Descarbonização na cerâmica começa com o biometano.
A indústria cerâmica aposta no biometano. A empresa CERTECA – Indústrias Cerâmicas, sediada em Anadia, propõe como descarbonização, a introdução do biometano por substituição de 20% do uso de gás natural.
Tendo por parceiro a Rega Energy, o objetivo passa pelo fornecimento de energia com origem em resíduos orgânicos (agropecuária), durante a próxima década – um passo para a transição e sustentabilidade do setor.
“O biometano desempenha um importante papel na descarbonização das indústrias hard to abate pois é um gás renovável que substitui diretamente o gás natural fóssil sem necessidade de adaptação dos processos industriais.”, define a CERTECA.
Indústria cerâmica aposta no biometano e noutras formas de energias mais limpas.
A empresa foca a vantagem do biometano não necessitar de alterações tecnológicas. Já a parceria com a Rega Energy envolve unidades de produção em Portugal. Procura-se assim um maior desenvolvimento ao nível da economia circular, com redução de importações, aos variados níveis energéticos.
Contudo, a CERTECA não fica apenas por aqui. Já em 2024 tinha instalado um parque solar fotovoltaico, permitindo uma redução de 514 toneladas de CO2.
Raúl Magalhães, presidente do Conselho de Administração da empresa, afirma que estes são passos para garantir a resposta à União Europeia. E, sem dúvida, que a utilização do biometano como resposta estratégica no setor, é uma mais valia económica e competitiva.
O biometano, aliás, será um dos temas a serem debatidos no 19º Fórum Resíduos. Organizado pelo Jornal Água & Ambiente, o fórum será realizado dias 17 e 18 de novembro. Contará no segundo dia com a presença de Francisco Gírio, Investigador Coordenador do LNEG e, responsável pelo Plano de Ação para o Biometano. O evento irá ocorrer no Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
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