Galp opera a Enerfuel, uma unidade industrial em Sines, que produz biodiesel FAME

 O compromisso da Galp ao utilizar matérias-primas residuais e sustentáveis, na produção de biocombustíveis, visa em maximizar as reduções nas emissões de CO2, sendo uma das formas da Empresa contribuir para a transição energética em curso.

Além disso, a produção de biocombustíveis também garante alguma segurança no seu fornecimento, integrando e ajudando a cumprir as metas de incorporação.

A Galp opera a Enerfuel, uma unidade industrial em Sines, que produz biodiesel FAME (Fatty Acid Methyl Ester) 100% proveniente de resíduos, através da transformação de óleos alimentares usados e gorduras animais. A Enerfuel em 2020 produziu aproximadamente 26 kton.

Adicionalmente, a Galp é também produtora de Hydrogenated Vegetable Oil (HVO), através de uma unidade de hidrogenação na refinaria de Sines, a partir do coprocessamento de óleo vegetal em conjunto com gasóleo, resultando num biocombustível com características semelhantes aos combustíveis de origem fóssil. Em 2020, a produção foi próxima de 25 kton, o que equivale a uma redução de 80 kton de emissões de CO2.

Em 2020, 247.000 m3 de biocombustíveis foram incorporados aos combustíveis vendidos em Portugal e Espanha, incluindo 30.000 m3 de biodiesel a partir de resíduos produzidos a Enerfuel. A integração destes combustíveis low carbon evitou a emissão de mais de 650 kton CO2e quando comparado a um combustível de origem exclusivamente fóssil.

A Galp está também a estudar a instalação de uma unidade HVO em Sines com uma capacidade de 270 ktpa, que estará totalmente alinhada com a futura regulamentação europeia, prevendo-se a sua entrada em funcionamento até 2025.

 

Ações e objetivos

A Galp continuará a cumprir a introdução de biocombustíveis na Península Ibérica, de acordo com os objetivos estabelecidos pela Comissão Europeia e os respetivos países.

Em 2020, a Galp cumpriu com a Renewable Energy Directive (RED), tendo incorporado 10% de biocombustíveis no conteúdo energético em Portugal e 8,5% em Espanha. A nova regulação Europeia (RED II), já aprovada, irá definir o enquadramento para a década, promovendo os biocombustíveis avançados e o uso limitado de algumas matérias-primas.

A estratégia da Galp para os biocombustíveis encontra-se em linha com as iniciativas de descarbonização em curso, pretendendo fomentar o uso de biocombustíveis provenientes de resíduos, os quais em 2020 representaram mais de 45% das matérias-primas deste tipo de combustíveis.

Em 2020, a Galp continuou a estar ativamente envolvida no desenvolvimento tecnológico do setor dos biocombustíveis em Portugal, participando em vários projetos que se focam na geração de biocombustíveis através da biomassa florestal, na produção de petróleo bruto sintético e biometano e nos combustíveis derivados de resíduos.

 

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