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Clean Industrial Deal dececionante para a EPCOL

A EPCOL – Empresas Portuguesas de Combustíveis e Lubrificantes expõe a sua opinião sobre o CID, que não reflete a importância dos combustíveis de baixo carbono.


Clean Industrial Deal dececionante é a opinião de associações nacionais, bem como europeias. EPCOL, FuelsEurope, LGE e FETSA (Federação das Associações Europeias de Armazenamento) observam a ausência dos biocombustíveis no documento da Comissão Europeia, como uma lacuna preocupante.

Afirmando ser essencial que sejam adotadas medidas estratégicas para responder aos desafios ambientais e industriais, as associações mostram-se desiludidas com o resultado do CID.

Mencionando várias vezes a necessidade de crescimento industrial europeu, o documento, fala também dos vários problemas geopolíticos atuais e energéticos. Contudo, não se identifica qualquer menção à utilização de combustíveis de baixo carbono para esta transformação. Apenas se verifica a aposta contínua na eletrificação.

Como tal, a EPCOL, acredita que esta falha, continuará a implicar fortes desafios. Tanto a nível da competitividade, como da sustentabilidade aos vários setores.

“Apelamos, portanto, à Comissão Europeia para que reconsidere a sua abordagem (…) o que passa necessariamente por reconhecer a indústria de produção de combustíveis como um sector estratégico.”, afirma João Reis, Assessor Comunicação da EPCOL no artigo de opinião partilhado pela associação portuguesa.

 

 

Clean Industrial Deal dececionante para associações nacionais e europeias. O documento produzido pela Comissão Europeia volta a não incluir os combustíveis de baixo carbono como meio de descarbonização em solo europeu.

Clean Industrial Deal dececionante para o mix energético e descarbonização

No novo documento, a Comissão Europeia volta a deixar de fora os combustíveis de baixo carbono. Procura moldar uma União Europeia mais robusta, reindustrializada, por via de uma transição verde e sustentável, mas falha. O Clean Industrial Deal é assim uma desilusão para qualquer mix energético que seja necessário ter em forte linha de conta.

E estas escolhas, terão igualmente um peso económico – ao apostar em combustíveis de baixo carbono, assegurar-se-ia parte da independência energética. Ao mesmo tempo seriam criados novos empregos, através de mais investimentos no setor.

Desta forma, parece não haver uma visão estratégica, prudente e eficiente, no território europeu.

 

 

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