A Sugal, “dona” da Guloso, investe junto aos fundos do PRR na descarbonização da indústria do tomate.
Benavente instala caldeira de biomassa, naquela que é a primeira fábrica do género em toda a Europa. Com objetivo de começar a descarbonizar a indústria, neste caso, no setor agrícola, esta estrutura teve o apoio de financiamento do PRR, inserindo-se na estratégia para a sustentabilidade 2030.
“A meta de reduzir até 40% as emissões de dióxido de carbono nas operações nacionais deverá ser cumprida três anos antes do previsto, em 2027.”, afirma João Ortigão Costa, CEO da Sugal.
O objetivo é apostar nas duas unidades de produção em Portugal, num total de 100 milhões de euros. Por agora, a primeira operação resulta em 49 milhões, visando uma eficiência energética, promovida pela aquisição de equipamentos de alta tecnologia. “Os primeiros do tipo a serem instalados na Europa” explica o gestor.
Benavente instala caldeira, mas a Sugal procura mais sustentabilidade.
Contudo, não é apenas a instalação de novos equipamentos que torna a empresa um caso de sucesso a nível europeu. A preocupação estende-se ao tipo de energia consumida e isso reflete-se na instalação e recurso a painéis fotovoltaicos.
O ideal é usar 100% de energia elétrica, mas, tal, ainda está em atraso, também de acordo com a administração. Além deste objetivo, a melhor gestão dos recursos hídricos, essencial para o setor agro-industrial , faz igualmente parte dos projetos ambientais, bem como a circularidade das embalagens usadas, que já atinge os 80%.
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