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A ilha da Madeira promove a produção de hidrogénio verde. Na transição energética, o arquipélago também opta pela descarbonização.
Com a participação de vários consultores europeus, a Madeira promove a produção de hidrogénio verde. Um projeto que estará concluído em final de 2023.
É uma estratégia conjunta, entre o Governo Regional e um grupo de nove países europeus. A ilha da Madeira, quer uma autossuficiência energética mais sustentável e, para tal, promove a produção de hidrogénio verde.
De acordo com Rui Barreto, Secretário Regional da Economia: “O que se pretende com este projeto é produzir hidrogénio a partir de fontes de energia renováveis. Neste caso, será a partir do vento, com a energia eólica, transformada em hidrogénio e armazenada em baterias. Estas serão, depois, utilizadas em autocarros de transporte coletivo de passageiros”.
Com uma produção equivalente a parte do consumo dos combustíveis fósseis atualmente usados (48%), o projeto piloto é acompanhado pelos especialistas europeus. Numa deslocação até à Madeira, várias ideias foram discutidas, viabilizando o resultado final. Em sequência, o trabalho futuro tem um prazo de 3 anos para realização. Já o financiamento está a cargo do Programa de Recuperação e Resiliência da União Europeia.
Objetivo em descarbonizar
A ilha da Madeira, recentemente classificada como “destino turístico sustentável”, continua o seu percurso com objetivo à descarbonização. Para tal, entre vários outros projetos realizados para esse sentido, contam-se as energias eólica e fotovoltaica, através da Empresa de Eletricidade da Madeira. Ainda assim, num estágio que se pretende mais rápido, que responda às demandas europeias, a produção de hidrogénio e seu armazenamento tornam-se a opção regional mais óbvia e eficiente.
No âmbito de uma energia mais verde, com redução de emissões, o arquipélago bate o pé para deixar a sua pegada mais ecológica. A Madeira promove a produção de hidrogénio, também como forma de independência externa de combustíveis não renováveis. A candidatura oficial do projeto já foi apresentada pela direção regional de Economia e Transportes Terrestres.