Mesmo com a transição elétrica, parece claro que os motores a combustão irão continuar no mercado.
A combustão não vai desaparecer. Quem o afirma é a BMW, nas palavras de Jochen Goller, membro do conselho de administração da marca.
Apesar do forte investimento na componente elétrica, a realidade comprova que os motores a combustão irão permanecer no mercado dos veículos por mais tempo. Isto se as condições impostas pela Comissão Europeia forem alteradas para 2035.
O ideal será a construção de uma “ponte entre a combustão e a eletrificação”. E para isto também se devem outros fatores, como os custos elevados das matérias-primas e geração de baterias.
Ou seja, a maioria das fabricantes europeias irá apostar no segmento híbrido, para fazer face às perdas dos elétricos que não conseguem vender aos preços do mercado atual – extremamente elevados para o consumidor médio europeu.

Combustão não vai desaparecer de uma União Europeia pouco unida para esta meta.
“Os motores a combustão nunca vão desaparecer.”, declara Jochen Goller. Por seu lado, Oliver Zipse, CEO da BMW, classificou como um “grande erro” a rigidez de Bruxelas, lembrando que a política atual não contabiliza emissões geradas na produção de baterias ou no abastecimento energético. Ou seja, não existe um trabalho de análise de ciclo total de vida.
Já a ideia de que a Comissão poderá ser mais flexível no que toca à venda de veículos a combustão, poderá dar alívio às fabricantes. Contudo, a falta de visão e estratégia atuais, comprometem as infraestruturas, postos de trabalho e real soberania da indústria automóvel.
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