PCBC apresenta Estudo sobre Combustíveis de Baixo Carbono em Lisboa.

O evento, realizado no CCB, no dia 7 de outubro, contou com mais de 100 participantes.

O Estudo Combustíveis de Baixo Carbono – Perspetivas para 2030 foi apresentado no dia 7 de outubro, na Sala Luís de Freitas Branco, no CCB, em Lisboa, contando com mais de 100 inscritos presentes.

Realizado pelos parceiros da PCBC, a NOVA School of Science and Technology, o Instituto Politécnico de Setúbal e o Instituto Politécnico de Leiria, o estudo contou com o apoio total dos membros da Plataforma para a sua conclusão.

Após nota de abertura feita por Ana Souta, Diretora-Geral da ANTRAM, o evento contou logo de início com a participação de Vítor Santos, Professor do ISEG, que, de forma esclarecida, deu o pontapé de saída ao tema, no que toca à evolução das políticas públicas europeias e nacionais e à evolução do uso de combustíveis e biocombustíveis em Portugal. Recorrendo igualmente à perspetiva da descarbonização setorial, Vítor Santos reforçou a ideia da necessidade de um cabaz energético composto não apenas por eletricidade, mas contando também com a importante contribuição dos novos combustíveis renováveis e de baixas emissões.

Stellantis avança para menos emissões
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PCBC apresenta estudo, e cenários de projeção para a mobilidade terrestre.

A apresentação do estudo, feita pelos Professores Nuno Lapa (NOVA), Luís Serrano (IPL) e Marco Marques (IPS), focou os principais objetivos concretizados, nomeadamente a questão da disponibilidade futura de matérias-primas para a produção de biocombustíveis, e qual o seu real impacto na cadeia de valor, apresentando os resultados de uma análise prospetiva, tendo em consideração o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030), considerando três cenários de incorporação de energias renováveis nos transportes:

• Cauteloso: 21,2% (situa-se abaixo da meta de 29% em 2030).

• Moderado: 26,9% (situa-se ligeiramente aquém da meta).

• Ambicioso: 39,5% (ultrapassa amplamente a meta)

Como conclusão geral, o estudo mostra que Portugal dispõe de condições técnicas e recursos endógenos para cumprir as metas europeias de 2030. Contudo, o sucesso da transição dependerá de decisões políticas firmes, capazes de mobilizar investimento, garantir previsibilidade regulatória e promover uma estratégia equilibrada entre eletrificação, biocombustíveis avançados e RFNBOs, complementada pelo biometano, face à atual estrutura das frotas.

Só assim será possível atingir as ambiciosas metas definidas pela UE para 2030 e a neutralidade carbónica no setor dos transportes até 2050, com justiça económica, social e ambiental

Foi igualmente realizada uma mesa-redonda, com presença da EPCOL, ABA, ANTRAM e, LNEG, representado por Francisco Gírio, na qual foram debatidas questões sobre o estudo, mas principalmente a forma como a informação sobre CBC está a ser transmitida e usada para fora do setor. Por outro lado, também se deu ênfase à problemática da necessidade de importação versus produção interna de matéria-prima, em Portugal.

Por último, Nelson Lage, Presidente da ADENE, em nota de encerramento, mencionou os vários projetos já em concretização no território nacional, bem como a disponibilidade da Instituição a que preside em apoiar e colaborar na divulgação dos combustíveis de baixo carbono, referindo ainda a importância da participação ativa de todos os intervenientes na cadeia de valor do setor, na consulta pública sobre a transposição da REDIII.

 

 

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