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Proibição em Portugal à circulação nas cidades, é um tiro nos pés.
Carlos Barbosa, presidente do ACP, reage à polémica de Espanha.
Proibição em Portugal não é a alternativa certa para a descarbonização nas cidades. Quem o afirma é o presidente do Automóvel Clube de Portugal. Para Carlos Barbosa, uma tentativa de introduzir as restrições mais radicais em Portugal seria catastrófica.
Para o líder do ACP, mais de metade dos veículos deixariam de andar na estrada no nosso país. Acrescenta ainda ser muito difícil haver transportes públicos suficientes para uma alternativa sustentável.
Além disso, por comparação com Espanha, a frota automóvel em Portugal, ultrapassa largamente os 10 anos estabelecidos nas novas regras para o país vizinho. Como tal, “Não é possível aplicar (a medida) em Portugal, porque o parque automóvel é muito mais velho (…) parava metade do parque automóvel a Diesel.”, declara Carlos Barbosa à Razão Automóvel.
Proibição em Portugal não é alternativa para a descarbonização.
Algo se sabe: a descarbonização passa por outras soluções. Proibir nas cidades a circulação de veículos acontece apenas em Lisboa. E mesmo assim, apresenta várias exceções, dentro de regras específicas.
Não é possível obrigar consumidores a trocarem os seus automóveis. Muito menos existe uma gestão eficaz nos transportes para resolver a mobilidade terrestre.
Se a ideia é mudar algo, comece-se pela base – usando combustíveis com menor teor em carbono. A sua ampla comercialização poderia começar a fazer a diferença. Sem radicalizações e proibições que poderiam promover problemas sociais.
Num país com várias questões por resolver, esta seria a mais simples, se houver interesse sério pelos decisores políticos.
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