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Será com o apoio da indústria do azeite que haverá uma central de biogás em Monforte
Com um investimento apontado de 18.5 milhões de euros, a dupla luso-espanhola Migasa e Capwatt, promovem a produção de biogás.
É a partir do consórcio formado pela espanhola Migasa e a portuguesa Capwatt (SONAE), que se espera produzir biogás em Monforte.
O projeto prevê usar subprodutos da extração de azeite (águas ruças) e bagaço de azeitona como matérias primas para a produção de energia. Um investimento na ordem dos 18.5 milhões de euros que a longo prazo poderá criar entre 12 a 15 novos postos de trabalho.
O acordo agora assinado envolve a cooperação luso-espanhola. A Migasa, produtora de azeite, possui na região uma unidade de secagem de bagaço de azeitona. Por seu lado, a portuguesa Capwatt, dedica-se a projetos de energia renovável.
“É um investimento de 18,5 milhões de euros para dependermos cada vez menos de outros países em termos energéticos“, declara Gonçalo Lagem, presidente da Câmara Municipal de Monforte.
Biogás em Monforte também pretende mudar a perceção da comunidade
Associado à secagem do bagaço, encontra-se, não raramente, o odor emanado. Sem dúvida um problema que desagrada à população. Contudo, na nova usina, que se espera operacional em 2026, irá ser instalado um filtro que promove a redução ou remoção dos diferentes gases emanados. Além disso, o Gonçalo Lagem, espera também uma redução ao impacto visual que a atual instalação provoca.
Um projeto que já estava a ser ponderado e discutido há mais de um ano, e vê finalmente luz para avançar.
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