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Viana do Castelo armazena energia através do projeto Viana Starts

A ideia será “pioneira a nível nacional em edifícios públicos”.

Viana do Castelo armazena energia através do projeto Viana Starts, criado em 2023.

Única candidatura nacional selecionada pela Iniciativa Urbana Europeia, o Viana Starts apresenta-se como um laboratório criativo e comunitário, no âmbito da Ciência, Tecnologia e Arte para o município.

Contudo, o primeiro objetivo é reabilitar até 2026 o Antigo Matadouro Municipal. Este edifício, sede do Viana Starts, terá as valias de elevada eficiência energética. Para tal, será instalado um sistema a hidrogénio que poderá armazenar energia fotovoltaica e eólica em excesso – funcionará assim como reserva energética a ser usada posteriormente.

O excesso de energia renovável obtida num sistema híbrido fotovoltaico e eólico seja armazenado num sistema a hidrogénio, pioneiro a nível nacional em edifícios públicos.”, explica Luís Nobre, Presidente da Câmara de Viana do Castelo.

Outras particularidades de construção incluem revestimentos e isolamentos térmicos e acústicos, usando materiais reciclados ou recicláveis. A exemplo, fibras de madeira e cânhamo, cortiça com textura 3D, burel, entre outros.

A ideia é seguir os princípios do New European Bauhaus.

Será no Antigo Matadouro Municipal, na foto, que Viana do Castelo armazena energia através do projeto Viana Starts

Viana do Castelo armazena energia, tornando-se um exemplo de “Smart City”

A cidade minhota é atualmente um exemplo europeu na implementação de inovação tecnológica para “smart-cities”. Fazendo parte de um grupo de apenas 14 cidades europeias, Viana apresenta ações inovadoras para desafios urbanos, face a transição energética e climática.

De acordo com o vereador para a área de Transição Digital e Inovação, Ricardo Rego, esta é “uma oportunidade única para consolidar a cidade como um centro de inovação não só a nível nacional, mas também a nível internacional”.

O investimento total da reconversão e obra, terá um total de 6 milhões de euros, sendo 5 milhões financiados através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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