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Valorização da biomassa em Portugal poderá ser uma maior valia para o mix energético
Biomassa continua a ser um dos combustíveis mais usados a nível mundial.
Em entrevista feita para a Valor Magazine, João Bernardo, Presidente do Conselho de Administração do Centro da Biomassa para a Energia (CBE), fala da valorização da biomassa em Portugal.
O combustível, que corresponde a 7% do consumo global do planeta, e a 27.2% do consumo total de energia nas casas portuguesas (dados de 2020, INE), apresenta, contudo, um forte pendor ambiental negativo.
Hoje em dia, ainda assim, a valorização da biomassa em Portugal, poderá resultar em outras energias de baixo carbono, como biometano, gás de síntese, metanol ou hidrogénio. Ino entanto, importa avaliar e ampliar as diferentes tecnológicas reconhecidas que permitam essa transformação, de forma mais limpa e ecológica possível.
“Já começam a aparecer novos projetos que aproveitam e valorizam a biomassa. A produção de hidrogénio, metanol, gás de síntese, biometano, são apenas alguns exemplos do que já é possível fazer a partir da biomassa.”
Ao mesmo tempo, esta maior-valia poderá dar primazia a uma também maior riqueza local e criação de postos de trabalho, além de desenvolvimento industrial e fixação de populações.
Valorização da biomassa em Portugal aposta no trabalho em rede
Para João Bernardo, o trabalho em rede, através dos estudos das várias instituições, é a melhor forma de ganhar novas competências tecnológicas. A biomassa pode e deve ser explorada de forma sustentável, através de novas análises desenvolvidas.
Explica o cientista “Os centros de competências, as universidades, os laboratórios, as áreas de inovação das empresas têm trabalhado arduamente na parte científica e tecnológica, incluindo em novos sistemas e equipamentos e aprofundando os processos de conversão da biomassa.”
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