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UE não proíbe reparações automóvel, para veículos mais “antigos”, apesar da confusão inicial

 

Ao contrário do que foi mencionado, a União Europeia (EU) não proíbe reparações automóvel. O documento apresentado pela Comissão apresenta, e bem, uma série de regras, para veículos em fim de vida, e restantes cadeia de valor.

Confusões à parte, ou uma vontade de alguns interessados em colocar a Comissão Europeia em cheque, vem agora a resposta. A UE não proíbe reparações automóvel aos veículos com mais de 15 anos, ou com outra idade. Isto desde que estejam assegurados pelo regulamento apresentado aos veículos em fim de vida.

A Proposta de Regulamento, alusiva não apenas ao abate de veículos, mas para toda a cadeia de valor é, na verdade, um documento essencial para que fabricantes e comerciais, entendam melhor qual o futuro esperado para o setor.

Focando principalmente na circularidade, abrange toda a cadeia, desde a conceção das frotas, a escolha de materiais, a forma de construção e o desenvolvimento tecnológico. O protocolo “polémico” serve, desta forma e essencialmente, como guia orientador, para reduzir o impacto ambiental que o setor ainda acarreta.

E não estamos apenas a mencionar as emissões por fatores de combustão, mas sim, também àquelas que o fabrico automóvel, mesmo as novas tecnologias, são produzidas. Ou seja, mesmo num âmbito de veículos elétricos, modernos, e equipados com o mais alto luxo – que a maioria da população não consegue adquirir -, os materiais usados promovem profundas ruturas com o ambiente.

Imagem ilustrativa a cores de um longo corredor, numa fábrica de automóveis, com modelos ainda em construção. A UE não proíbe a reparação automóvel a qualquer idade dos veículos, apresentando regras regulamentadas para a cadeia de valor, circularidade de materiais e peças, e automóveis em estado óbvio de fim de vida

UE não proíbe reparações automóvel, mas impõe regras em prol da circularidade dos materiais

O consumo de matérias-primas críticas é agora um dos principais problemas colocados, e como tal, este documento, pretende que se faça uma reavaliação aos impactos causados. Tem esta nova abordagem o fim de implementar regras na reutilização e reciclagem dos componentes dos automóveis e frotas. E para isso, também são definidos critérios para se considerar um veículo ainda apto a ser reparado, ou não. Como tal, não estão em causa carros em segunda mão, ou viaturas de coleção, mas sim, e apenas, os que não estejam aptos para circulação.

Num apelo e em forma de comunicado a Comissão Europeia afirma que “Não existe nada neste regulamento para impedir a reparação de automóveis que podem ser reparados. Só no caso de um carro estar a ser vendido é que existem regras neste regulamento.”

Posto isto, quem pretender ler ou verificar o documento em causa, pode aceder ao mesmo em Protocolo relativo aos requisitos de circularidade para a conceção de veículos e a gestão dos veículos em fim de vida.

 

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