razaoautomovel.com

Toyota aposta em combustíveis de baixo carbono, que reduzem até 75% as emissões a partir de motores a combustão.

Numa parceria com a Exxon Mobil Corp., a Toyota aposta em combustíveis de baixo carbono, testando a sua eficiência em veículos tradicionais. Tem por objetivo possibilitar uma alternativa menos poluente que possa coexistir com a eletrificação da mobilidade.

Numa perspetiva de chegar a um público-alvo mais vasto, após 2035, a Toyota aposta em combustíveis de baixo carbono. Na consequência de identificar a dificuldade de muitos países e cidadãos em aceder a uma rede totalmente eletrificada, permite-se assim uma alternativa mais sustentável para quem continuará a usar veículos com motores a combustão.

Contudo, embora esta nova mistura energética permita uma redução até 75% de emissões, face aos combustíveis de origem fóssil, ainda se encontra numa fase de teste muito inicial. Além disso, seria necessária uma forte alteração e apoio políticos, de forma a que a sua comercialização fosse permitida.

Com origem em biomassa e etanol, o novo combustível resulta numa mistura compatível com os motores atuais das gamas Toyota. Ainda assim, embora possa ser uma resposta salutar ao mercado da mobilidade futura, não será também a mais vantajosa economicamente. Uma produção de origem sustentável, cuja transformação da matéria-prima implica grandes investimentos, não parece animar os mercados capitais.

Imagem colorida ilustrando abastecimento de combustível sustentável.

Qual a vantagem da Toyota face à eletrificação geral?

Embora o futuro possa ser elétrico, a verdade é que existe um desfasamento ao que é ainda necessário fazer, desde a estrutura e segurança da rede, aos pontos de abastecimento e aos preços de compra. Por outro lado, as próprias fontes da energia elétrica continuam a ser primordialmente de origem fóssil. Como resultado, seria interessante ocorrer uma alternativa paralela, mais amiga do ambiente. A aposta da Toyota (e outras marcas) em combustíveis de baixo carbono poderia colmatar, por exemplo, as frotas de transporte pesado.

Por outro lado, a própria empresa necessita de implementar a sua política de descarbonização. Para tal inclui também o desenvolvimento de veículos movidos a hidrogénio e elétricos, embora reconhecendo os impactos imediatos e eventuais falhas aos consumidores. Paralelamente, na Toyota, sabe-se que a velocidade de redução de emissões terá de ocorrer bem mais célere.

De acordo com Tom Stricker, Vice Presidente para a Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios na Toyota “Não importa o que possam pensar da eletrificação como transição energética. Irão continuar a existir milhões de veículos a combustão nas estradas por muito tempo. Os combustíveis de baixo carbono são assim muito importantes para atingirmos as metas de redução de gases com efeito de estufa, rapidamente.”

Leia a notícia de origem AQUI .