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Parece título repetido, mas não é. O TCE quer revisão ao hidrogénio, pedindo cautela às ambições europeias.
Não acreditando no cumprimento das metas, o TCE pede à EU que acautele os projetos de H2.
O TCE quer revisão ao hidrogénio. O Tribunal de Contas Europeu pede à União Europeia que repense a sua estratégia para o combustível verde. Não acreditando que as metas estabelecidas para o gás renovável sejam cumpridas, o TCE dá nota que a vontade de produção não parte de análises sérias, mas sim de meras vontades políticas.
“A União tem de traçar o caminho a seguir para reduzir as emissões, sem prejudicar a competitividade das suas principais indústrias nem criar novas dependências estratégicas” afirma Stef Blok, membro do TCE, e um dos responsáveis pelo relatório apresentado.
Tendo em conta a necessidade de descarbonizar a indústria, o TCE pede cautela com a forma de divulgação dos projetos, e na sua real concretização. Relembra também que a disponibilidade de matérias necessárias às tecnológicas estão aquém do esperado, o que pode levar a uma dupla dependência energética.
Já para Portugal, o estudo apresenta-se muito otimista. Contudo, Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia preferiu ser conservadora, revendo as metas nacionais em baixa, incluindo os resultados no PNEC 2030.

TCE quer revisão ao hidrogénio, embora Portugal se destaque pela positiva
Portugal parece ser, dos Estados membros, o que revela um dos maiores potenciais de produção.
De facto, os projetos de Sines e os vales de hidrogénio, como o da Nazaré, têm tido impacto internacional. E, atualmente, de acordo com a AICEP, apresentam já 9 mil milhões de euros só em investimento.
Contudo, enquanto a produção não avança oficialmente, Maria da Graça Carvalho, prefere guardar uma atitude mais recatada, embora mantendo o hidrogénio na agenda política, estando presente no PNEC 2030, agora em consulta pública.
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