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SAF em Portugal, uma aposta do Governo para o futuro breve

 

Durante o Lisbon Energy Summit, o Governo apontou baterias ao desenvolvimento da produção de SAF em Portugal. Contudo, outras individualidades falaram sobre a necessidade de descarbonizar e desburocratizar para mais investimentos.

Foi no primeiro dia do evento Lisbon Energy Summit, que decorreu entre os dias 30 maio e 1 junho, que o Governo português mostrou particular interesse em SAF. A produção de SAF em Portugal, ou seja, de Sustainable Aviation Fuel (combustível sustentável para a aviação), é, de acordo com o ministro das Infraestruturas, uma forma de valorização também da TAP.

João Galamba afirmou ainda que o Governo está disposto a preparar um quadro regulatório no que concerne a este tipo de combustível, e que pretende tirar proveito de mais combustíveis sustentáveis, declarando “Estamos no caminho certo para atingir os objetivos (da descarbonização)”.

Em Portugal, já existem alguns projetos associados à produção de SAF. Um deles, pela Navigator, num valor de 550 milhões de euros, a partir de hidrogénio verde na Figueira da Foz. Por seu lado, a GALP também procura entrar na corrida, tendo assinado uma parceria com a TAP, há praticamente um ano, mas cuja primeira produção pertenceria à NESTE.

Imagem colorida ilustrativa de coffee break, aludindo ao encontro do Lisbon Energy Summit, ocorrido na semana passada, tendo-se discutido a produção de SAF em Portugal

A opinião dos investidores e representantes das empresas de energia

“Precisamos de mais comunidades de energia e de menos burocracia nas autorizações, mas precisamos também que os maiores proprietários na Europa, que são os governos, deem o exemplo.” , afirma João Manso Neto, CEO da Greenvolt.

Tanto a Greenvolt, como a GALP e a EDP juntaram-se ao evento, participando no debate “Perspetivas da transição energética europeia”. Por consequência, alimentaram-se tópicos como a redução de emissões e neutralidade carbónica, mas também sobre a independência energética do continente europeu.

Se por um lado, a competitividade está em causa, por ainda falta de alternativas que possam responder à demanda, por outro, os preços de energia, e a burocracia, mostram-se como predadores principais. O principal objetivo, dizem, será uma real revisão às políticas de procedimentos e investimentos, de forma a ser reduzido o uso de combustíveis fósseis.

 

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