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Revista aos combustíveis renováveis, emissões de CO2 e indústria automóvel
Na opinião de Luis Gil, a neutralidade carbónica só se atinge com o recurso a combustíveis mais verdes e renováveis.
Para cumprimento das metas, há que haver uma revista aos combustíveis renováveis. E não há dúvidas da sua importância no que toca à redução de emissões.
Luís Gil, membro da Ordem dos Engenheiros e elemento do Conselho Consultivo da PCBC, não desconsidera a importância da eletrificação. Mas volta a referir a importância das alternativas de baixo carbono no caminho da mobilidade mais verde.
“É claro que o objetivo de obter transportes com impacto neutro no clima é fundamental, mas a via para lá chegar tem de ser reajustada, incluindo todas as tecnologias existentes de redução de emissões, de forma a acelerar a descarbonização e a reforçar a competitividade da indústria europeia.”
Revista aos combustíveis renováveis, com investimentos e infraestruturas viáveis
Se é preciso ainda algum caminho para a profunda transformação elétrica, o mesmo serve à produção de biocombustíveis. É justo dizer que a maioria das tecnologias ainda não se apresentam maduras. Muitas ainda estão em escala piloto, mas isso não implica que não hajam já fortes investimentos na produção. Por outro lado, há que haver uma revisão clara das propostas europeias. Visando atualmente uma questão pragmática geopolítica forte, a União Europeia terá de rever as previsões para 2035.
A defesa da Europa não dependerá apenas de fabrico bélico, mas essencialmente da sua reindustrialização (a data do artigo é novembro de 2024). Paralelamente, Luís Gil menciona o crescimento da competitividade da indústria automóvel, em forte declínio. Se a neutralidade tecnológica é essencial, não basta parecer – há que mostrar que não haverá também impactos a nível social.
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