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Por resposta ao aumento de impostos no país vizinho, a Repsol troca Espanha por Sines

A aposta passa no desenvolvimento dos projetos em Portugal, onde a carga fiscal é mais apelativa.

Em resposta ao Governo Espanhol, que carrega nas taxas e impostos às empresas energéticas, a Repsol troca Espanha por Sines.

Fazendo parte de um bolo previsto de 650 milhões de euros, por agora há a certeza que 15 milhões serão aplicados num eletrolisador de 4 MW para produzir 600 toneladas de H2 por ano.

Para a Repsol, a forma como o governo espanhol está a olhar para as novas energias é “punitiva”. Acrescentando que parece ir contra a criação de empregos qualificados, ou a independência energética necessária.

Contudo, em julho, o executivo vizinho chegou a aprovar um pacote de investimento para eletrolisadores. Dos 800 milhões garantidos, cerca de 355 foram parar à Repsol para as suas fábricas em Cartagena e Vizcaya.

Imagem do Complexo Industrial de Sines, no qual a Repsol pretende desenvolver vários projetos energéticos. Por outro lado, em resposta ao aumento de impostos proposto pelo governo espanhol, a Repsol troca Espanha por Sines, também pelos incentivos fiscais.

Repsol troca Espanha por Sines, com mais do que o hidrogénio no horizonte

Além deste projeto, a energética Repsol quer também acelerar a construção de duas novas fábricas na região do Alentejo. Tratam-se das infraestruturas para produção de polímeros 100% recicláveis que irão alimentar vários setores industriais.

A companhia está empenhada no desenvolvimento industrial, que permite a transição energética, ao mesmo tempo que cria riqueza e emprego de qualidade”, defende Josu Jon Imaz, CEO da Repsol, ao jornal El Mundo.

A produção de polietileno linear e polipropileno está prevista para final de 2025, e terá um encargo de 657 milhões de euros, mediante a ampliação do Complexo Industrial de Sines.

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