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Reforço dos oleões em Sintra, com mais 20 equipamentos, ao longo de 2024

 

Os munícipes irão poder contar com um reforço dos oleões em Sintra, ao longo deste novo ano. Espera-se que com esta instalação ocorram menos contaminações nas águas de saneamento e residuais.

Durante 2024, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra) irá fazer um reforço dos oleões em Sintra para deposição de óleos alimentares usados (OAU).

Atualmente os OAU são umas das principais fontes de produção de biocombustíveis, nomeadamente para incorporação no setor da aviação. Em Portugal, a PRIO (a par de outras empresas), emprega estes resíduos no fabrico de combustível automóvel.

Contudo, quando não descartados corretamente, os OAU passam a ser um problema e dor de cabeça para os serviços municipalizados. Os hábitos tradicionais, que levam ao despejo dos óleos e outras gorduras na canalização, poluem de forma severa a rede de saneamento. Além de obstruírem as canalizações, podem contribuir para o aparecimento de pragas, e resultam num aumento de custos extra para o tratamento das águas residuais. Valor esse que também é pago pelos consumidores. Da mesma forma, quando descartados no lixo comum, promovem derrames, contaminações de solos e cursos de água, além de causarem danos à saúde pública.

Algo que se pretende combater, não apenas por uma questão ambiental, mas também por um objetivo energético.

Fotografia colorida de um oleão usado no município de Sintra. O reforço dos oleões em Sintra será feito com 20 novas estruturas, permitindo um maior cuidado com o saneamento público.

Reforço dos oleões em Sintra e sensibilização da população

Ao todo passarão a constar 213 equipamentos para depósito, uma ação que já foi pautada pelo acompanhamento e sensibilização da população.

Sintra, um dos maiores concelhos do país, tem uma rede de oleões desde 2003, tendo sido pioneiro no conceito de rede municipal. Contudo, mesmo com resultados positivos, muito mais poderá ser concretizado, num âmbito de circularidade de matérias-primas.

Em comunicado a SMAS de Sintra acrescenta ainda que “Em 2023, foram recolhidas cerca de 30 toneladas de OAU, que foram encaminhadas para valorização, visando a produção de biodiesel, mas também como matéria-prima para a produção de tintas, vernizes, sabonetes, velas ou detergentes.”

Contudo vale sempre a pena recordar que basta 1 litro de OAU, para contaminar 1 milhão de litros de água. Numa época em que a escassez do recurso hídrico “incendeia” cada vez mais a opinião pública, temos o dever de fazer melhor.

 

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