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Reciclagem de baterias elétricas é a aposta da Renault, em resposta às normativas europeias

Com objetivo de reduzir a dependência de baterias (e matérias-primas) da China, a Renault aposta em objetivos claros. A reciclagem de baterias, além de ser um desafio tecnológico, assume agora um papel de desafio ambiental e de sustentabilidade. Mas a fabricante automóvel explora o potencial.

A reciclagem de baterias é um dos principais fatores a ter em consideração, na análise de ciclo de vida aos veículos híbridos e elétricos. E agora a Renault pretende ser a primeira fabricante a reciclar baterias, mas a uma escala industrial. Para tal objetivo, e como alternativa sustentável, encontra-se em diálogo com potenciais parceiros para extração e reciclagem dos diferentes metais.

“Na Europa, não há atualmente (…) ninguém que possa afirmar que recicle baterias usadas num circuito fechado para reproduzir níquel, cobalto e lítio para fabricar novas baterias.” esclarece Jean-Philippe Bahuaud, CEO da unidade ambiental da Renault.

Assim, ao dar uma nova vida às matérias-primas, algumas delas, críticas, e essenciais à evolução tecnológica, também se ganha atenção à redução da pegada ambiental, logo no início da cadeia de valor e ciclo de vida.

Imagem ilustrativa de um homem, com uma camiseta branca, e luvas, a verificar algo num motor de um veículo automóvel, a bateria elétrica. Descrevendo a notícia, a reciclagem de baterias pela RENAULT é um avanço na transformação sustentável em território europeu.

Reciclagem de baterias na Europa, poderá fomentar uma nova indústria?

A partir deste mês a Renault passa a produzir componentes recicladas e veículos recondicionados na fábrica de Flins.

Esta mudança estratégica não só responde em parte à revisão europeia que refere a circularidade e gestão de veículos em fim de vida. É também a resposta da fabricante aos preços elevados para novas viaturas. Apenas com esta alteração de produção, a Renault já consegue vender vários produtos a menos 30% do valor de mercado.

Jean-Philippe Bahuaud, acrescenta ainda que a reciclagem de baterias estima-se num máximo de 9 mil peças, apenas para 2024.

 

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