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Quando a nanotecnologia e hidrogénio verde cruzam caminhos por uma maior sustentabilidade
Visando uma produção realmente “sustentável”, a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, está a trabalhar na geração de fotoelétrodos que permitam uma maior decomposição em oxigénio e hidrogénio, quando ocorre a hidrólise.
“O hidrogénio só é ‘verde’ se a sua produção industrial utilizar eletricidade de energia renovável. Existe assim uma alternativa mais barata, eficiente e escalável para a indústria produzir este combustível do futuro” pode ler-se no comunicado apresentado pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP).
Desta forma, os investigadores do Instituto de Física de Materiais Avançados, Nanotecnologia e Fotónica, constroem fotoelétrodos e nanoestruturas que permitam otimizar a captura de luz.
Os fotoelétrodos serão compostos por minerais como a hematite e trióxido de tungsténio e permitem substituir as células de energia atualmente usadas. Incorporadas nos semicondutores, poderão concentrar mais luz, garantir maior eficiência no processo, além de durarem mais tempo. É que os materiais escolhidos, possuem uma elevada estabilidade química e, como tal, não se degradam tão facilmente.
Mais água, mais energia
Estas novas células irão permitir que a nanotecnologia e hidrogénio se encontrem. Uma vez que terão uma maior área superficial, esta também estará em maior contacto com a água. Promovendo desta forma a separação dos iões oxigénio e hidróxido. Ao mesmo tempo, também terá uma maior área exposta à luz solar, que se espera atingir cerca de 10% a mais de eficiência.
Para a FCUP esta poderá ser uma forma de atuar no futuro, com desempenho idêntico à geração elétrica por origem fóssil. Pretende-se também dar condições para um processo de recriação que reduza custos de produção, geralmente elevados.
Ainda em fase de pré-testagem, são mais um produto da inovação tecnológica que as academias apresentam.
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