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Produção de hidrogénio na STCP terá lugar parcial na estação da Areosa no Porto, alimentando a frota do futuro Metrobus

Projeto de 66 milhões de euros, permitirá a produção de hidrogénio na STCP. O objetivo é abastecer os autocarros que circulem na nova linha, entre a Avenida da Boavista e a Praça do Império.

Financiado pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), o projeto “Metrobus” irá contar até ao final do ano com 12 veículos. Todos serão movidos a hidrogénio.

A produção energética será feita através de painéis fotovoltaicos. Estes estarão localizados nas estações de recolha da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), num abastecimento parcial na estação de Areosa.

Explica Cristina Pimentel, presidente do Conselho de Administração da STCP, “Na antiga estação da Areosa, desativada já há alguns anos, haverá uma parte dedicada à instalação do posto de produção de hidrogénio necessário.”

A média diária de produção, num mínimo esperado de 350 kg de hidrogénio, deverá corresponder às necessidades dos BRT ou Bus Rapid Transport.

O projeto, adjudicado ao consórcio que inclui a CaetanoBus, DST Solar, DouroGás Natural, PRF e BrightCity, deverá ter início durante o 1º semestre de 2024.

Imagem ilustrativa do futuro autocarro da Metrobus (BRT), que circulará pelo Porto, através da produção de hidrogénio na STCP.

Produção de hidrogénio na STCP, a par da rede em Nantes na França

Foi em Nantes que Metro do Porto, junto da STCP e a Câmara Municipal, falaram sobre o projeto. Numa visita à cidade, visitaram o exemplo ao vivo entre a rede elétrica normal e as linhas BRT (metrobus).

Considerando que o futuro da mobilidade é o transporte coletivo, Tiago Braga, presidente do Metro do Porto, acredita no investimento positivo, até mesmo pelo desenvolvimento técnico: “Nós ouvimos muitas críticas sobre aquilo que é o BRT, dizendo que o BRT não é um modo eficiente, que é uma redução do nível de qualidade da Metro do Porto, e aquilo que nós viemos aqui verificar é que isso não é verdade”

Os 12 autocarros esperados, híbridos recorrendo a hidrogénio, terão uma velocidade até 50km/h. Com uma autonomia até 350 km (100% movidos ao gás produzido), podem transportar até 130 passageiros. Um método paralelo para a descarbonização da mobilidade nos transportes no Porto.

 

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