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Pode o motor de combustão interna tornar-se climaticamente neutro?

 

E se lhe disséssemos que, abraçando combustíveis líquidos com baixo teor de carbono, podemos manter os benefícios do motor de combustão interna sem qualquer impacto no clima, simplesmente fechando o ciclo do carbono graças à utilização de carbono reciclado?

Como parte do Clean Fuels for All, desenvolvido por FuelsEurope, este VÍDEO pretende explicar como pode o motor de combustão interna tornar-se neutro para o clima.

 

 

A maioria dos motores de combustão interna produzidos em massa (ICEs) em carros funcionam num sistema de 4 tempos, com um curso de admissão, um curso de compressão, um evento de combustão o que causa a rápida expansão dos gases e um curso de potência com o pistão a deslocar-se a alta velocidade pelo cilindro.

Um motor de combustão interna é, por isso, um motor térmico no sentido de que converte a energia do calor da combustão da gasolina em trabalho mecânico ou torque. Esse torque é aplicado às rodas para fazer o carro se deslocar.

FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA

Os motores têm pistões que se movem para cima e para baixo dentro de tubos de metal chamados cilindros. Os pistões são conectados por meio de hastes a uma cambota, e movem-se para cima e para baixo para girar a cambota do motor, que por sua vez alimenta as rodas motrizes do carro. Dependendo do veículo, normalmente há entre dois e 12 cilindros no seu motor, com um pistão movendo-se para cima e para baixo em cada um dos mesmos.

DE ONDE VEM A POTÊNCIA DO MOTOR

O que move esses pistões para cima e para baixo são milhares de minúsculas explosões controladas ocorrendo a cada minuto, criadas pela mistura de combustível com o oxigénio e inflamando a mistura. Cada vez que o combustível se inflama é chamado de combustão, ou força, curso. O calor e os gases em expansão dessa miniexplosão empurram o pistão para baixo no cilindro.

Quase todos os motores de combustão interna atualmente (e vamos nos concentrar nos motores a gasolina) são do tipo quatro tempos. Além do curso de combustão, que empurra o pistão para baixo a partir do topo do cilindro, existem três outros cursos: admissão, compressão e escape.

Os motores precisam de ar (ou seja, oxigénio) para queimar o combustível. Durante o curso de admissão, as válvulas abrem-se para permitir que o pistão atue como uma seringa enquanto se move para baixo, puxando o ar ambiente através do sistema de admissão do motor. Quando o pistão atinge o fundo do seu curso, as válvulas de admissão fecham, vedando efetivamente o cilindro para o curso de compressão, que está na direção oposta ao curso de admissão. O movimento ascendente do pistão comprime a carga de admissão. (..)

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