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Ovar separa óleos domésticos num investimento de 62 mil euros, que inclui uma aplicação para telemóvel e mais sensibilização populacional
Um reforço para a reciclagem e reaproveitamento dos óleos alimentares usados (OAU), com a distribuição de 60 novos oleões.
Ovar separa óleos domésticos, a partir dos 60 novos contentores que foram distribuídos no Município.
O objetivo é garantir não apenas o cumprimento das obrigações sobre resíduos de óleos alimentares previstas até 2030, mas também implementar uma nova tecnologia inteligente.
Além dos depósitos estarem equipados de forma a monitorizar a sua capacidade máxima de enchimento, aos munícipes, é proposto aderirem à aplicação “Carbon Foote”, para saberem exatamente os pontos de recolha mais perto de si.
Desta forma, será mais simples a gestão das recolhas a partir dos oleões, mas ajudará a população a ter uma maior facilidade na altura de “reciclar”.
Ovar separa óleos domésticos apostando na defesa do ambiente, e na geração de energia
Além da consciência na realização das metas estabelecidas no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos 2030, Ovar acredita que o sucesso deste trabalho coletivo, permite também a aplicação do resíduo enquanto futura fonte de energia.
Domingos Silva, Presidente da Câmara afirma: ” (…) só conseguimos alcançar as metas de sustentabilidade definidas se todos dermos o nosso contributo.”
Ovar separa óleos domésticos, que, serão assim recolhidos à medida que as empresas gestoras, recebam os alertas dos sensores dos contentores.
Esta recolha dos OAU em Ovar, passa não apenas por origem doméstica, mas também pela restauração e hotelaria (o designado canal HORECA). A capacidade de recolha do material, terá então de depender da vontade da comunidade em mudar. E para isso é preciso ganhar sensibilidade ao tema.
Basta 1 litro de óleo doméstico para contaminar 1 milhão de litros de água do mar, e para isso, basta descartar de forma errada, a partir de casa. Por outro lado, deverá educar-se no sentido da produção energética.
Os OAU são atualmente usados em Portugal para a geração de biocombustíveis, usados já no setor automóvel. Por outro lado, o biocombustível para aviação, SAF, também depende destes resíduos. E, havendo a necessidade de se produzirem em grande quantidade, mais deverá ser reciclado e reintroduzido na cadeia de valor.
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