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Os combustíveis sintéticos, ou e-fuels, poderão ser o futuro dos motores de combustão.

Sabendo que a neutralidade faz parte dos objetivos europeus e nacionais, os e-fuels poderão ser o futuro dos motores a combustão.

Após a decisão europeia em proibir a venda de veículos a combustão a partir de 2035, foi lançado o desafio. Considerando que nem todos os cidadãos europeus conseguem adquirir viaturas elétricas, torna-se essencial encontrar alternativas. Os combustíveis sintéticos, ou e-fuels, poderão ser o futuro dos motores a combustão interna. Uma via sustentável.

No artigo de opinião, escrito por Pedro Junceiro, são vários os problemas associados a uma quase imposição da eletrificação europeia. Custos elevados de instalação e impacte a nível de empregabilidade (com corte já anunciados), são alguns exemplos. O peso (associado ás baterias) e a autonomia, são outros dos pontos a ter em conta.

Crê-se que a aposta na produção de combustíveis sintéticos possa ser uma opção viável a esta situação, se as marcas apostarem em modelos híbridos. Porsche e Renault, mas também as nipónicas, Toyota, Mazda e Subaru, já trabalham em prol da aplicação dos e-fuels. Para além destas, as próprias petrolíferas querem “virar” para a produção destes combustíveis. Com um objetivo claro em reduzir os seus impactes ambientais, procuram desta forma soluções de baixo carbono.

Imagem de esquema de um veículo automóvel e o ciclo de combustível sintético, no qual as emissões de dióxido de carbono produzidas, equivalem ao valor capturado para produção de combustível (juntamente com outras fontes renováveis), em proporção net zero. Por isso se diz que os e-fuels poderão ser o futuro dos motores a combustão.

E-fuels, uma promessa de sustentabilidade

Os combustíveis sintéticos podem ser produzidos por combinação de hidrogénio e dióxido de carbono (atmosférico). Outra forma de produção depende de energias renováveis. Ambas as formas podem ser aplicadas aos motores atuais ou, a outros que irão requerer poucas alterações.

Sendo que os e-fuels poderão ser o futuro dos motores a combustão, a verdade é que muito, ou quase tudo, falta fazer. Primeiro, a capacidade de produção é reduzida, estando os atuais projetos ainda em fase piloto. Depois, os custos. Tal como acontece com a maioria dos produtos, apenas com uma elevada produção, os valores irão ser mais acessíveis. Por outro lado, enquanto não houver uma legislação que englobe este tipo de combustíveis, continuaremos a depender do preço do barril de petróleo.

Seja como for, os combustíveis sintéticos, e-fuels, terão de ser uma aposta no futuro da mobilidade sustentáveis. E de forma a que todos possam ter o mesmo acesso, com a mesma segurança.

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