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OAU perfazem a produção de biocombustível em Portugal

 

 

OAU perfazem a produção de biocombustível de acordo com o relatório elaborado pela ABA, que depende maioritariamente da utilização de resíduos.

Com um aumento de 9%, de 2021 para 2022, a produção de biocombustível em Portugal, ganha ainda mais espaço. Contudo, esta produção é obtida essencialmente a partir de resíduos. Estes, tanto podem ter como origem óleos alimentares usados (OAU), como borras de café, molhos, entre outros.

Contudo, apesar dos números apresentados pela Associação de Bioenergia Avançada (ABA), a maioria dos veículos ainda movidos a outras fontes representavam 96% das vendas no mês de abril, sendo que apenas 3% eram elétricos.

Desta forma é totalmente necessário entender o potencial de mistura que estes combustíveis de baixo carbono apresentam às diferentes frotas.

 

Imagem colorida de mangueira de produção de biocombustível. Atualmente os OAU perfazem a produção de biocombustível em Portugal, pela utilização de resíduos.

Potencial para a circularidade

Em Portugal são cada vez mais as empresas dedicadas à recolha de OAU. Desta forma, podem-se reintroduzir como matéria-prima para a produção de energia de baixo carbono, num compromisso de circularidade. Simultaneamente, reduzem-se os resíduos urbanos, e cumprem-se desafios a nível ambiental.

Para além disso, a introdução de biocombustível junto aos combustíveis tradicionais tem-se tornado mais fácil. Muitos já não carecem de novas infraestruturas, e no que diz respeito a veículos de transporte, nem de novos motores.

A produção de biometano, é outro potencial para a circularidade. Também tendo por base resíduos, é igualmente usado como fonte de energia, (podendo ser introduzido em rede de consumo). Até 2050, a União Europeia, espera produzir entre 100 a 150 bcm deste gás, face aos atuais 3.5 bcm e, Portugal não fica atrás com novos projetos.

“A ABA está a desenvolver uma Estratégia Nacional para o Biometano com o objetivo de impulsionar a produção, o uso e a incorporação deste gás na matriz energética do país (…) em Portugal, verificam-se importantes projetos em desenvolvimento.”, informa Emanuel Proença.

O Presidente da ABA acrescenta ainda que, para tal, as políticas atuais, terão de promover a produção rápida de biocombustível, aumentando assim o potencial geral destes produtos de baixo carbono.

 

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