Óleos Alimentares Usados importados poderão ter origem fraudulenta, alerta a Agência de Proteção Ambiental dos EUA.
OAU investigado nos EUA após verificarem-se valores anómalos nos volumes importados. É uma situação recorrente e tem vindo a piorar. Principalmente quando existe a dúvida quanto à origem das matérias-primas e essa importação pode garantir subsídios do governo americano.
“A administração Biden criou padrões rigorosos para verificar os produtores americanos, e é imperativo que o mesmo escrutínio seja aplicado às matérias-primas importadas.” explica-se em carta enviada por senadores norte-americanos a agências federais.
Desta forma a Agência de Proteção Ambiental, está a investigar as cadeias de abastecimento, após o levantar das suspeitas.

OAU investigado nos EUA, com origem na Ásia, mas exportado para todo o mundo
A onda de desconfiança à aquisição da matéria-prima tem tido um crescendo em vários países. Uma das razões deve-se ao facto de os óleos rotulados serem, na verdade, óleo de palma. Esta matéria, embora mais barata, é totalmente insustentável e tem vindo a ser banida dos mercados ocidentais. Outra das razões prende-se com os volumes importados serem superiores aos “supostamente” recuperados nas regiões de origem.
Como tal, uma das propostas de auditoria, é a avaliação dos locais de recolha. O risco que se corre, é a exclusão das matérias-primas importadas fazerem parte do programa de crédito fiscal. Este crédito fazia parte da Lei de Redução da Inflação.
Já em Portugal, por exemplo, parte do biocombustível produzido, tem dependido da recolha feita a partir de oleões – um feito positivo, face ao crescente em resíduos descartados. Contudo, também se depende de OAU importados, o que leva a alertas vários, nomeadamente da Associação Zero.
De forma a prevenir, uma das melhores garantias é melhorar a sensibilização à sociedade. Desde os canais HORECA ao consumidor comum, mais poderá ser recolhido.
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