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O transporte pesado de passageiros em terra, será alimentado a biocombustível no Aeroporto do Porto, Francisco Sá Carneiro

 

 

Com abastecimento previsto começar em 2024, espera-se incorporar biocombustível no aeroporto do Porto. A utilização do combustível ZERO Diesel B100 da PRIO, no transporte pesado, poderá implicar uma redução até 84% das emissões de CO2.

Com início previsto em 2024, espera-se incorporar biocombustível no aeroporto do Porto no transporte pesado de passageiros. A utilização do combustível ZERO Diesel B100 da PRIO poderá implicar uma redução até 84% das emissões de CO2, permitindo existir uma compatibilidade com a frota e equipamentos existentes.

Este será assim, mais um passo que visa a descarbonização do setor aéreo que passa, não apenas pela utilização de SAF nos aviões, mas também pelas práticas definidas em terra. A gestão do protocolo agora assinado entre a Portway do Grupo Vinci, a PRIO e a Beyond Fuels, fica ao cargo desta última, focada em projetos de economia circular.

A redução de emissões previstas, rondará as 1000 toneladas de CO2, ao longo dos próximos dois anos e tem o apoio da PRIO. A fabricante portuguesa é, aliás, uma das maiores produtoras de biocombustíveis na Europa e quer apoiar cada vez mais projetos de sustentabilidade nacionais.

 

Imagem colorida do aeroporto do Porto. Espera-se em 2024 abastecer os veículos de transporte de passageiros em terra, com bicombustível no aeroporto, através de ecodiesel da PRIO e gestão da Beyond Fuels

Sustentabilidade e descarbonização aéreas com biocombustível no aeroporto

“Este protocolo de colaboração representa um passo significativo em direção à descarbonização do transporte aeroportuário no aeroporto do Porto. O projeto tem previsão de arranque em 2024, com uma duração inicial de dois anos.” garante o grupo agora protocolado em comunicado.

Para o CEO da Beyond Fuels, Rui Santos, “o desafio da descarbonização é especialmente complexo no sector da aviação, quer seja pela diversidade e criticidade de cada equipamento, quer seja pela logística ou ciclos quase contínuos de trabalho”.

A verdade é que vários são os projetos de descarbonização da mobilidade aérea. Principalmente no que diz respeito à mistura energética usada a nível das frotas europeias. Ainda assim, Portugal, embora queira ser pioneiro e ir mais à frente, tem ainda um longo caminho a percorrer.

 

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