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O impacto dos bicombustíveis não passa apenas pela vertente ambiental. O mercado de trabalho sofrerá também um forte crescimento, com criação de valor para os trabalhadores.

De acordo com um estudo apresentado no Fórum Económico em Davos, setores ligados à área da Energia, como os serviços, a indústria e a construção, apresentam as maiores diferenças, nomeadamente nas taxas de empregabilidade.

O impacto dos biocombustíveis num futuro próximo apresenta-se muito positivo. Setores ligados à energia, como os serviços, a indústria e a construção, terão os maiores aumentos, nomeadamente nas taxas de empregabilidade. Isto implicará um crescimento ao longo de toda a cadeia de valor.

No Fórum Económico Mundial em Davos, a apresentação do estudo “Green molecules: the imminent revolution of the employment market in Europe”, realizado pelo ManpowerGroup e pela Cepsa, é um primeiro passo na análise ao mercado de trabalho e empregabilidade associada às novas energias.

No documento, aponta-se ainda a necessidade em criar valor e oportunidades aos vários profissionais, de várias áreas estratégicas, desde a engenharia, áreas transversais de ciência, passando também por trabalhadores de construção e comerciais.

O relatório indica ainda que estas novas formas de energia, incluindo o hidrogénio, irão gerar, em valores, 1.7 milhões de empregos. Simultaneamente corresponderá a um crescimento do PIB europeu aproximadamente de 145 mil milhões de euros, até 2040.

Imagem ilustrativa do logo do Fórum Económico Mundial, onde um novo estudo revela o impacto dos bicombustíveis no futuro ambiental e social.

Espanha fica a ganhar com o impacto dos biocombustíveis

Muito por culpa dos investimentos que estão a ser feitos na região peninsular, Espanha é o país que mais ganha com o impacto dos biocombustíveis. Pelo menos 55% de novos postos de trabalho são esperados. Nestes, as mulheres irão contribuir com 51% das vagas. Contudo, na generalidade, estes dados apontam para um aumento da formação técnica.

O relatório, realizado em conjunto pela CEPSA e pela empresa ManpowerGroup, também destaca a importância dos novos conhecimentos, numa aposta clara em cursos e formações dedicadas ao setor.

Para Jonas Prising, CEO do ManpowerGroup “O futuro do trabalho é verde e precisamos de trabalhar em conjunto para garantir o futuro do planeta e das pessoas.” Prising acredita também que será uma ótima oportunidade de mobilização de vários profissionais. Ao mesmo tempo, a maioria dos postos de trabalho irão permitir uma reconversão profissional intensa, numa época onde a Inteligência Artificial ganha pontos.

 

 

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