motorcyclenews.com

 

O futuro dos motores a hidrogénio passa também pelo Japão

 

Quatro das grandes empresas de produção de veículos nipónicas unem-se pela nova geração de futuro dos motores a hidrogénio. Embora reconhecem os desafios que têm em frente, tentam fazer o melhor num mundo em rápida mudança.

Numa parceria que ficará na história dos produtores de veículos móveis, as quatro principais empresas do Japão, pretendem mudar o paradigma da circulação a duas rodas.

Yamaha, Honda, Suzuki e Kawasaki, receberam em maio a aprovação pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria japonês, por forma a criarem um novo grupo de investigação.
Denominado HySE – Hydrogen Small mobility & Engine technology (algo parecido com Pequena mobilidade a Hidrogénio e Engenharia Tecnológica), o grupo de trabalho aposta em várias fases de estudos. Apostando por agora, nos motociclos, as quatro grandes companhias pretendem dar resposta às demandas do futuro próximo.
Tendo em consideração os problemas que terão de enfrentar, tais como o armazenamento e transporte, a decisão de investirem em grupo, não deixa ninguém indiferente. É uma opção válida, que reduz os riscos perante o futuro dos motores a hidrogénio.

“Existem muitos desafios no desenvolvimento de motores movidos a hidrogénio, mas esperamos que as atividades das várias associações avancem no sentido de atingir essas dificuldades” refere Kenji Komatsu, presidente da HySE.

Foto colorida dos 4 principais gestores das empresas nipónicas de automóveis, Yamaha, Honda, Suzuki e Kawasaki, que assinaram um protocolo visando o desenvolvimento dos estudos de motores a hidrogénio em veículos motorizados.

Problemas identificados e oportunidades

O futuro dos motores a hidrogénio claramente que apresenta vários desafios. No caso mais prático e tecnológico, para as motorizadas, falamos da necessidade de um novo design dos motores. Isto para que a interação do gás com o pistão não seja tão acelerada. Por outro lado, a temperatura de queima do hidrogénio poderá promover o aumento de ácido nítrico (gás), o que vai contra as normativas em alguns países. O seu grau de aquecimento global (e efeito de estufa é, como se sabe, muito maior do que o CO2).

Porquanto, embora a necessidade exista, e a capacidade tecnológica também, é fundamental entender que terá de existir bom senso na caracterização dos veículos. É nisso que as companhias nipónicas estão a investir – modelos de hidrogénio, funcionalidade e performance, testagem, infraestrutura de abastecimento, em prol de uma alternativa ao fóssil.

 

Leia a notícia completa AQUI.