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O crescimento do hidrogénio verde
No artigo de opinião partilhado por Pedro Amaral Jorge, CEO da APREN, menciona-se a importância do hidrogénio verde face às novas demandas energéticas e ambientais. O crescimento desta fonte de energia é uma mais valia global.
É Pedro Amaral Jorge, CEO da Associação Portuguesa das Energias Renováveis, quem o diz: “O hidrogénio verde tem um papel fundamental a desempenhar na prossecução dos objetivos globais de descarbonização e na luta contra as alterações climáticas.”
Por isso, não é por acaso que os projetos de produção deste gás estejam a aumentar. A par desta escalada, refere-se também, num relatório produzido pela Hydrogen Council junto à McKinsey&Company, que a aposta é significativa à escala da cadeia de valor. Ou seja, além da produção em si, todas as indústrias paralelas ficam a ganhar. Podemos falar tanto da construção de infraestruturas como do transporte, ou da mobilidade final.
Contudo, é na Europa onde se observa um maior número de projetos. Embora derivada do conflito na Ucrânia, a produção de hidrogénio verde é um passo não apenas na transição e independência energéticas. Também se pretende garantir as metas ambientais, seja por substituição deste gás por outros combustíveis fósseis, seja pela sua mistura, diminuindo o número de emissões.
Hidrogénio verde na Europa
A produção de hidrogénio na Europa começa assim a ganhar mais destaque como uma fonte de energia limpa. Com o objetivo de impulsionar a transição para uma economia de baixo carbono, a União Europeia apresenta projetos de produção de hidrogénio verde, por via de eletrólise da água e gerando energia verde. Esta abordagem sustentável visa reduzir as emissões de carbono e promover a descarbonização em setores como transporte, indústria e, mesmo na própria energia. Com tal, o desenvolvimento de infraestruturas para transporte e armazenamento deste gás, tendem a impulsionar a criação da cadeia de valor completa para essa fonte de energia limpa e renovável. Tal como se pretende, orientada e bem gerida.