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O caminho da transição energética e outros apontamentos. Uma entrevista a Jorge Lúcio.
Em entrevista ao Diário de Notícias, Jorge Lúcio responde a 10 questões diretas e mordazes. Sem espaço para manobras ou ironias, o presidente da APEG, fala de Energia, de Biocombustíveis, de Geopolítica e da dependência nacional face a fontes energéticas.
“Há um ponto que o mundo ocidental, em particular, tem de conseguir, que é diminuir o consumo, esse é o primeiro recurso, se nós diminuíssemos o consumo e parássemos com o desperdício, essa era a questão mais importante.” afirma Jorge Lúcio, presidente da APEG – Associação Portuguesa das Empresas de Gás.
Na entrevista concedida a Rosália Amorim, para o Diário de Notícias (DN), Jorge Lúcio, compreende que o caminho da transição energética, passa assim, não apenas pela redução de emissões, ou largar a dependência em combustíveis fósseis. Numa sociedade moderna e evoluída, os hábitos de consumo têm obrigatoriamente de ser também alterados, numa perspetiva de sobrevivência ambiental e sustentabilidade da Natureza.
Perguntas e respostas no caminho da transição energética
Falando sobre o impacto da guerra, passando, obviamente pela Energia, Jorge Lúcio, não é, de todo, negativista, pese os problemas que Portugal apresenta.
Com um vasto conhecimento e aposta tecnológica, a sociedade nacional é dotada de potencial e pode fazer muito mais. A dependência atual, portuguesa, de energia, poderá, de acordo com o presidente da APEG, ser driblada, com os recursos atuais. E, como tal, podemos apostar forte na produção de eletricidade, hidrogénio verde, mas também no biogás e nos biocombustíveis. Se o objetivo final passa sobretudo pela redução de emissões e descarbonização, é por aí que se deve começar. Uma incorporação, uma substituição, ainda que relativa, de fontes energéticas. Mas tendo sempre em especial atenção que, para o caminho da transição energética ocorrer, serão necessárias matérias primas, cuja extração, não passa por sustentável. Há que ter consciência que a valorização de subprodutos, uma economia mais circular, se torna, desta forma, muito mais importante do que a demanda constante por novas tendências.
Leia e veja a entrevista ao DN AQUI.