Diogo Almeida, da GALP, perceciona a necessidade de vários combustíveis para o mercado.
Em entrevista ao Jornal de Negócios, Diogo Almeida, afirma que os diferentes combustíveis de baixas emissões em carbono promovem o mix energético fundamental ao país.
Falando principalmente do hidrogénio, o engenheiro químico da GALP, acredita ser este o melhor substituto à eletrificação, no que concerne aos transportes terrestres.
Já para a aviação e a marinha, podemos contar com os combustíveis sintéticos, embora estejam numa fase ainda incipiente. A exemplo, ainda não respondem às necessidades da sociedade e da indústria.
Mix energético fundamental para a descarbonização da indústria
“Contas feitas”, Diogo Almeida aponta uma incorporação de 20 a 25% de hidrogénio a entrar no total dos combustíveis renováveis.
E assim, sendo necessário descarbonizar indústria e substituir fontes de energia, a aposta deverá ser feita para um mix energético. Este, de acordo com o engenheiro, possa ser obtido a partir das diferentes matérias-primas que se possam utilizar.
“(existe) a necessidade de utilizarmos todas as ferramentas ao nosso dispor para descarbonizar, enquanto estas tecnologias (combustíveis sintéticos) ainda não estão realmente prontas para o mercado.” explica o responsável de Desenvolvimento de Negócio para Hidrogénio e Combustíveis Renováveis.
Ainda assim, é possível acreditar que num prazo de 15 anos, se possa passar a uma escala global de produção, dentro dos combustíveis sintéticos, permitindo uma real integração de energias de baixo carbono.
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