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Metas de 2030 em risco de concretização. A transição energética carece de ponderação e não de cenários irrealistas.

 

Fraca adesão aos elétricos, preços incomportáveis e falta de infraestruturas, são alguns dos fatores apontados. A inclusão de combustíveis de baixo carbono poderia, contudo, ajudar ao panorama.

Metas de 2030 em risco de não serem concretizadas, começa a não ser novidade no panorama ambiental. E quem o afirma além da ZERO, são empresas, fabricantes automóveis e outras associações.

Muitas das tecnologias de produção destes combustíveis de baixo carbono estão em fases iniciais de desenvolvimento, embora algumas já comecem a entrar no mercado. Outras ainda necessitam de progressos significativos” explica Nuno Lapa, Professor e Representante da NOVA FCT na Plataforma de Combustíveis de Baixo Carbono em entrevista à Água&Ambiente.

Para o investigador, o reconhecimento que os combustíveis renováveis, alguns de baixo carbono, que requerem à mesma motores a combustão, são necessários, começa, finalmente, a entrar em cena.

Fotografia a cores de Nuno Lapa, investigador e professor da NOVA FCT. O, também representante da universidade na Plataforma de Combustíveis de Baixo Carbono, alertas para os fatores que colocam metas de 2030 em risco de serem concretizadas.

Metas de 2030 em risco de não serem atingidas com vários fatores que aumentam este desfecho

Contudo, são vários os desafios ao desenvolvimento das alternativas. Desde preços, à criação de infraestruturas, ao desenvolvimento à escala industrial dos projetos – muitos criados em laboratórios de universidades que, sem estímulo financeiro, não podem fazer mais do que lhes é permitido.

Por outro lado, afirma, os gestores políticos também não conseguem gerir o grau de entusiasmo. Projetos megalómanos, que colocam em risco a justiça social e ambiental, ou a proibição de venda de motores a combustão a partir de 2035, são ações precipitadas.

Uma entrevista a ter em atenção.

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