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Matemática para resolver o desafio da transição energética

 

Vivemos rodeados de incógnitas, desde o momento em que nos levantamos até à hora de dormir. E, embora não tenhamos considerado isso quando fomos para a escola, essas incertezas, das menores às mais importantes, podem ser resolvidas graças à matemática.

Encontrar uma vacina eficaz e sua dosagem, como prever a geração de energia de um parque eólico, como recuperar a economia ou até mesmo como melhorar a cobertura de Wi-Fi podem ser abordados com modelagem matemática, ferramenta que também será fundamental para mitigar as mudanças climáticas.

E o desafio atual por excelência e que envolve todos os agentes da sociedade atual – empresas, governos, cidadãos – é a descarbonização do planeta. “O desafio é de tal intensidade que, sem matemática, não será possível resolvê-lo”, alerta Prashanth Nadukandi, especialista em matemática aplicada que trabalha no Laboratório de Tecnologia Repsol.

A descarbonização está ligada à sustentabilidade: atender às necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras. E isso pode ser alcançado graças à eficiência energética, o uso de energias renováveis, com uma mistura dos melhores combustíveis, a economia circular… tudo isso pode ser desenvolvido graças à matemática. “Ela ajuda-nos, inicialmente, a formular os desafios associados aos problemas, modelá-los com aproximação e buscar soluções para análise”, explica Nadkandi.

Por exemplo, no caso das energias renováveis, que estão sujeitas a certa intermitência, a matemática é essencial para prever o seu desempenho.

O desafio é encontrar a fórmula que resolva esse mistério: como cobrir a demanda de energia com uma oferta consistente. Isso exigirá “incluir as diferentes fontes de energia renovável, avaliar fontes concorrentes, incertezas na geração de energia, fluxo de vento, céu limpo… é um problema complexo que deve ser modelado para resolvê-lo. Posteriormente, as decisões serão tomadas com essas análises”.

 

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