Com potencial para contratar 265 trabalhadores e produção a partir de 2025, o investimento do grupo italiano Maire, enquadra-se nos objetivos do consórcio MadoquaPower2X.
A Itália aposta em Sines, através do consórcio MadoquaPower2X, por via do grupo Maire Tecnimont. A produção de hidrogénio e amoníaco verdes, poderá vir a ser usada para a mobilidade marítima, num investimento de quase 3 mil milhões de euros. O total do valor, também será aplicado na construção, equipamentos e montagem da unidade de produção.
Estes trabalhos serão realizados numa área de 59 hectares de terreno na Zona Industrial de Sines, e os produtos finais serão posteriormente enviados para exportação ou utilização direta. Já a capacidade do projeto, espera-se na ordem de produção superior a 1 GW, através da geração de energia por via solar, eólica, bem como por via de eletrólise.
![2024-March-Week02-06 Fotografia colorida da Zona Industrial de Sines, onde o grupo Maire entra para um novo projeto de hidrogénio. Itália aposta em Sines, no âmbito do consórcio MadoquaPower](https://combustiveisbaixocarbono.pt/wp-content/uploads/2024/03/2024-March-Week02-06.png)
Itália aposta em Sines, com início de contrato para 22 de março
Numa aposta clara na partilha de informação, tecnologia e apoio logístico, a parceria entre a italiana Maire e o consórcio multinacional, terá início já a 22 de março. E, além dos 265 novos postos de trabalho, a ideia é gerar mais 6 mil, indiretos, a partir de 2025.
O potencial de gerar 50 mil toneladas de hidrogénio verde e 300 mil de amoníaco, é a maior valia daquela que se espera ser uma produção de energia limpa. A escala industrial, com que a Itália aposta em Sines, é o resultado das sinergias que se querem consolidar entre os vários países.
Como explica Alessandro Bernini, CEO da Maire: “Este contrato mostra a nossa no segmento de produção de hidrogénio verde e do amoníaco, o que ajuda a apoiar a transição para uma energia limpa.”
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