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Incorporação de biocombustível aumentou no setor rodoviário nacional ao longo de 2023

De acordo com os dados da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), a incorporação de biocombustível aumentou em 2023. Apenas a produção nacional sozinha, permitiu uma percentagem de 5.8% no transporte rodoviário.

A incorporação de biocombustível aumentou em 2023, num “papel fundamental no cumprimento das metas de energias renováveis de Portugal no consumo final do setor dos transportes rodoviários”, em palavras da (ENSE).

Tanto por via de produção nacional, como por importação, os biocombustíveis usados, dependem sempre da análise aos critérios de sustentabilidade. E esta é uma regra obrigatória para todos os Estados Membros europeus.

Atualmente com uma percentagem de origem nacional de 5.8%, observa-se, contudo, e no total de produção interna e importada, uma predominância de biocombustível incorporado ao gasóleo. Destes, FAME e HVO atingiram os 92.5%. Já para a gasolina, predominaram o Bioetanol, BioETbE e Bionafta.

Fotografia da lateral de um veículo automóvel com a sigla ENSE. A Entidade Nacional para o Setor Energético afirma que a incorporação de biocombustível aumentou em Portugal em 2023, uma subida importante para a utilização de energias de baixo carbono.

Incorporação de biocombustível aumentou, mas outras alternativas são essenciais à transição

De acordo com a ENSE, a evolução positiva nestes valores, validam as metas propostas, “(…) evidenciando a sustentabilidade (utilizando resíduos como matéria-prima) dos biocombustíveis incorporados pelos fornecedores de combustíveis nacionais”.

Ainda assim, sabendo que a quota prevista de incorporação é de 11%, a produção poderá e deverá aumentar. Simultaneamente, outras alternativas energéticas, de baixo carbono, são igualmente essenciais à descarbonização nos transportes (e não só). Uma vez mais, as soluções conjuntas devem ser pensadas, principalmente para o transporte público de passageiros.

 

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