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Ílhavo move-se com biocombustíveis. Iniciativa camarária abrange 39 viaturas movidas com o Eco Diesel da Prio.

 

Abastecimento da frota da Câmara de Ílhavo, teve início em julho, e é a aposta numa mobilidade mais sustentável pela autarquia.

Chama-se Eco Diesel, é produzido pela Prio na Gafanha da Nazaré e irá abastecer a frota camarária. Ílhavo move-se com biocombustíveis, num objetivo claro em reduzir emissões e contribuir para uma mobilidade mais sustentável. Ao mesmo tempo, há o empenho da autarquia em valorizar a indústria nacional (que é, também, local).

Ao todo serão 39 os veículos alimentados pelo combustível produzido “em casa”. Suportados normalmente por gasóleo tradicional, com este Eco Diesel, não irão necessitar de nova tecnologia, nem mudança de motores. Uma forma extra de proteger o ambiente contra materiais que, de outra forma, seriam descartados.

Foto colorida de Ílhavo, que terá abastecimento de biocombustível na sua frota camarária.

 

Eco Diesel e o Programa Prio Green

A Prio tem-se destacado pelo trabalho de excelência na criação de novos biocombustíveis. Agora, além de abastecer frotas marítimas, avança com este protocolo junto à Câmara de Ílhavo.

O Eco Diesel, que faz parte do programa Prio Green, resulta da mistura de 15% de biodiesel em gasóleo tradicional. Pretende ser uma ponte para a redução até 18% de gases com efeito de estufa. Ao mesmo tempo, espera-se que reduza até 5% o consumo em comparação com o gasóleo tradicional. E resulta de processos de reciclagem de matérias-primas residuais, algo transversal à atual política de produção da empresa nacional, nomeadamente óleos alimentares usados.

Já para o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo: “O nosso compromisso passa também por fazer uma boa gestão da frota, envolvendo todos os colaboradores do Município (…) é mais um importante passo para a promoção da mobilidade urbana sustentável.” Afirma também que a escolha da Prio era óbvia, perante a proximidade, como pela aposta na economia local. Por último afirma que este é um reforço para metas de descarbonização propostas para 2030, enquanto Portugal se deve preparar para a neutralidade carbónica prevista em 2050. 

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