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Iberdrola, Trammo e BP, juntas pelo fabrico de combustíveis verdes e amónia, no sul da Europa.

 

Amónia no sul da Europa, é assim que alguns dos principais fabricantes energéticos querem mudar o cenário da produção de H2 na Península Ibérica.

Mais uma vez com foco na ideia europeia de transformar a Península num corredor verde, trabalha-se também pela produção de amónia no sul da Europa.

Será, então, bastante perto de Portugal, onde vai nascer a maior unidade de produção de amónia verde. Com objetivo claro de auxiliar e acelerar a descarbonização da indústria (pesada), prevê-se a exportação de até 100 mil toneladas por ano, a partir de 2026.

Desta forma, conseguem-se obter vários produtos. A amónia verde, um gás incolor, é produzida a partir do hidrogénio, num processo sem emissão de carbono. Logo, poderá ser um 2 em 1, em termos de resultados finais.

A Iberdrola afirma que a amónia será inicialmente comprada pela Trammo, e exportada nomeadamente para os países com maior industrialização: Holanda, Alemanha e França.

O cenário de amónia em Portugal, também não é descartado, à primeira vista pela empresa, até porque existem outros projetos (nomeadamente em Sines), a trabalhar nesse sentido.

Imagem colorida de edifício da Iberdrola. A companhia energética compromete-se em criar o maior centro de produção de hidrogénio e amónia no sul da Europa como resposta da Península ao corredor verde europeu.

Emprego, investimento e oportunidades

Tendo em vista a criação de 3500 empregos, a maioria, diretos e locais, este projeto de construção da unidade, é mais um na lista da Iberdrola. O maior eletrolisador europeu, produzindo 20 MW, também se encontra em Espanha, e a empresa não quer ficar por aqui.

Com vários projetos previstos para hidrogénio e amónia verdes, a companhia pretende ser um exemplo para a produção de energia limpa e renovável. Ao mesmo tempo que vai criando oportunidades para as várias indústrias.

Para este mega empreendimento de amónia no sul da Europa, a espanhola pretende gerar uma capacidade de 500 MW.  Este investimento, que chegará aos 750 milhões de euros só é possível graças, também, aos fundos europeus.

 

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