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O projeto Hy2Market arranca em Abrantes, com objetivo de fomentar novas tecnologias e respostas energéticas à região

Foi a primeira vez que o autocarro H2 City Gold, movido a hidrogénio, circulou por Abrantes, com objetivo de percorrer 200 km por dia.

O autocarro movido a hidrogénio estará em circulação durante 8 meses, sendo abastecido em duas fases. A primeira, até fevereiro, numa estação de abastecimento de hidrogénio portátil, instalada pela empresa PRF – Gas Solutions, localizada no Estaleiro Municipal de Abrantes. A segunda fase, que ocorre até junho, terá abastecimento a partir da Central de Camionagem, em Tomar.

Em declarações ao Jornal de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo afirma que “No futuro (…) não haverá apenas uma fonte de energia. Para além do hidrogénio, teremos as eólicas, solares, hídricas e, a mobilidade terá de reagir em função da afirmação dos diferentes produtos que vão estar no mercado.”

 

Imagem colorida do primeiro autocarro a hidrogénio a circular em Abrantes. Hy2Market arranca no concelho.

Hy2Market arranca em Abrantes com vários investimentos no horizonte

Responsável pela candidatura, a Agência Regional de Energia e Ambiente, MédioTejo21, conseguiu um investimento de 320 mil euros. Estes foram financiados pelo Programa Horizonte Europa. Mas o objetivo é conseguir captar maior atenção à região ribatejana.

Para Ricardo Beirão, diretor técnico da MédioTejo21, o projeto Hy2Market, não se deve ficar por aqui. Permitindo uma valorização nas cadeias inter-regionais e internacionais, deve-se associar uma melhor mobilidade à comunidade. Por outro lado, investir no crescimento da região, procurando estabelecer e fixar empresas produtoras de hidrogénio, poderá ser impactante no futuro.

Já o autocarro H2 City Gold, é caracterizado pelo seu baixo nível de ruído, com baterias, tanques de hidrogénio e pilhas de combustível localizadas no tejadilho. Garante-se desta forma mais espaço para os passageiros. O consumo esperado é de 6 kg de hidrogénio a cada 100 km.

Podendo adaptar-se a meios urbanos, este veículo de transporte é o início de uma mobilidade mais “verde” no futuro citadino.

 

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