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HVOlution, a mobilidade sustentável da ENI, já está disponível na Itália
HVOlution, a mobilidade sustentável da ENI, é a resposta da empresa ao desenvolvimento de biocombustíveis.
Chama-se HVOlution, a mobilidade sustentável da ENI, produzida com matéria-prima 100% renovável. Este biocombustível resulta do processamento de matérias orgânicas, tais como resíduos e restos de plantas. São igualmente usados, na sua produção, óleos de culturas que não competem com a alimentação humana.
Num projeto em desenvolvimento desde 2014, com a transformação de 2 refinarias (Gela e Veneza) em biorrefinarias, o HVOlution é um contributo à descarbonização.
Disponível atualmente em 50 estações de serviço da ENI, espera-se a ampliação para 150 pontos de venda por toda a Itália. A empresa quer, desta maneira, que ocorra um impacte significativo no setor dos transportes.
Podendo ser usado nas infraestruturas previamente existentes, o HVOlution pretende englobar também o transporte de mercadorias pesadas, tendo em conta as emissões de gases por exaustão.

HVOlution, a mobilidade sustentável da ENI, a origem das matérias-primas e ação internacional
Um combustível 100% puro em HVO (Hydrotreated Vegetable Oil) e livre de conter óleo de palma na sua conceção, é gerado pela mistura de parafinas estáveis e não-higroscópicas. Com um potencial reduzido de contágio bacteriano, também pode ser misturado com diesel tradicional em percentagens elevadas. Falamos de valores superiores a 7%, o máximo permitido pela União Europeia para o biodiesel tradicional ou FAME.
De acordo com a sua nota de imprensa, a ENI já assinou parcerias que tornam possível valorizar ainda mais resíduos. Desta forma, transformando-os em biocombustíveis. A empresa italiana é também, e atualmente, responsável pela segunda maior produção de HVO na Europa.
Alguns dos compromissos ocorrem em países como o Quénia, Moçambique ou Congo, nos quais a empresa italiana se encontra a desenvolver “hubs” agrícolas. Nestes locais, onde os óleos vegetais podem ser cultivados em zonas marginais e áreas degradadas, são também criadas oportunidades de trabalho.
Com as primeiras descargas de óleos (matéria-prima) a ocorrerem já em Veneza e em Gela, a ENI presume cobrir 35% do seu fornecimento, nas suas biorrefinarias em 2025.
Ao mesmo tempo que se verifica a venda deste biocombustível já em algumas estações de Itália, também se especula sobre o seu custo. Em notícia avançada e partilhada pelos órgãos de comunicação social, o HVOlution apresenta um custo 10 cêntimos superior ao diesel tradicional. Este último contém apenas 15% de HVO na sua composição.