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Transportadora marítima HMM constrói 9 porta contentores movidos a metanol.
Os novos navios da HMM, de 9 000 TEU, serão construídos pelos estaleiros da Hyundai Samho Heavy Industries (dois) e da HJ Heavy Industries (sete), num custo total de 1.12 mil milhões de dólares.
Numa iniciativa ambiental, a transportadora naval está comprometida em atingir a neutralidade carbónica em toda a sua frota até 2050. Para tal objetivo, tem vindo a explorar uma variedade de fontes de energia sustentáveis, nas quais se incluem o metanol – agora aplicado -, LNG, hidrogénio e amoníaco verde.
Com esta encomenda de porta contentores movidos a metanol, a empresa HMM dá um primeiro passo em direção à expansão de uma frota mais amiga do ambiente, usando combustíveis alternativos.
É sabido que o metanol reduz de forma significativa as emissões de gases com efeito de estufa, quando comparado com combustíveis tradicionais.
Por exemplo, os óxidos de enxofre e emissões de matéria particulada são virtualmente eliminados, enquanto que as emissões de óxidos de nitrogénio são limitadas em 80%.
Desta forma, promove uma melhor qualidade do ar junto aos portos e estaleiros, sendo que as suas características biodegradáveis e de solubilidade aquosa também reduzem o risco para ambientes marinhos.
Nas palavras do presidente e CEO da HMM, Kim Kyung Bae: “Iremos continuar a desenvolver todos os esforços de forma a apoiar uma maior transição da comunidade global para a neutralidade carbónica. Ao mesmo tempo, iremos fortalecer o nosso nível de capacidades futuras, de forma a sermos mais competitivos no mercado internacional.”
Na verdade, o metanol foi, em 2022, a segunda opção dos armadores em termos de combustíveis alternativos, só superada pela GNL, de acordo com a DNV. E 2023 poderá ser o ano da sua afirmação como primeira escolha, admitem os especialistas.
De lembrar que a Maersk foi a primeira transportadora a encomendar porta contentores movidos a metanol, seguida de outras companhias de transporte e logística marinhas.
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