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Hidrogénio limpo a partir da água do mar e sem pré-tratamento? Sim, é possível.
A Universidade de Adelaide, na Austrália, anuncia a extração de hidrogénio limpo a partir do mar, sem precisar de qualquer pré-tratamento.
A ser possível a sua produção, a extração de hidrogénio limpo a partir do mar, sem necessidade de filtragem ou tratamento, torna-se num “major player”, na transição energética.
Verificando-se uma maior demanda por novas fontes de energia, o hidrogénio, apresenta-se como a alternativa mais viável e amiga do ambiente. Como tal, facilmente poderá vir a suplementar os combustíveis fósseis, também no setor da mobilidade.
Perante a decisão da União Europeia, no passado mês de fevereiro, em proibir a venda de automóveis individuais movidos à queima de combustão, a procura por hidrogénio torna-se prioritária.
Neste caso, a transposição da fonte aquosa, de água potável para água do mar, torna viável a produção de hidrogénio para qualquer necessidade.
Existe desta forma um duplo ganho ambiental, considerando que o recurso natural se tem tornado mais escasso. Embora o ciclo hidrológico continue a ocorrer, poderá demorar mais tempo à reposição do seu equilíbrio. Isto deve-se, principalmente, à falta de boa gestão política do recurso, bem como, às alterações climáticas.

Hidrogénio limpo a partir do mar, fonte de energia em terra
De acordo com os cientistas do projeto, a extração de hidrogénio limpo a partir da água do mar, dependerá apenas da utilização de óxido de cobalto e óxido de crómio. Estes elementos irão atuar como catalisadores à superfície, purificando a água, antes da eletrólise separar os iões oxigénio e hidrogénio. Posteriormente a divisão dá-se com uma eficiência muito próxima dos 100%.
O que se procura atualmente é realizar o mesmo procedimento mas com um eletrolisador maior, assegurando uma produção à escala industrial.
Em resumo, a utilização da água do mar verifica-se de facto como a melhor resposta e aposta a este desafio, pela sua abundância. Mas será igualmente necessário ocorrer investimento das empresas para o desenvolvimento das tecnologias que permitam a sua utilização. Além disso, uma forte abordagem nas competências dos técnicos, também será necessária e aliada à transição energética.
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