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Hidrogénio, a alternativa mais sustentável
Não apenas por uma questão, supostamente, ambiental, mas essencialmente económica, em breve, o Hidrogénio, terá de impactar na vida dos consumidores mundiais.
Apesar da eletrificação ser um objetivo chave para quase todos os países, parece ser o hidrogénio a alternativa mais sustentável.
“Os veículos elétricos com célula de combustível têm potencial para serem mais baratos e mais sustentáveis do que os veículos elétricos a bateria, quando atingirem uma produção em grande escala. Afinal, uma célula de combustível precisa de menos 90% de materiais do que uma bateria.” declara Juergen Guldner, responsável pelo programa de hidrogénio da BMW.
Assim, não apenas economicamente, mas também do ponto de vista ambiental, o hidrogénio parece ser a melhor tecnologia para o futuro. E embora, ao dia de hoje, os veículos elétricos estejam em amplo crescimento, o hidrogénio é o mais ideal para a descarbonização de transportes. Por outro, a escassez de matéria-prima, ao que se junta projetos ainda no papel, levam a que o hidrogénio continue mais longe do que o esperado.
Ainda assim são muitos os trabalhos já falados e maiores ainda, os investimentos, referentes à produção deste gás. Contudo, e uma vez mais, serão necessárias as infraestruturas para o seu transporte, bem como armazenamento. Em Portugal, há já quem se dedique aos estudos de armazenamento geológico, por exemplo. Mas a legislação ainda é difusa, além de não haverem testes no terreno.

E a eficiência energética? Onde fica?
A longo prazo, parece ser o hidrogénio a alternativa mais sustentável, em termos de utilização de matéria-prima na produção. Mas, os veículos com células a combustão, são menos eficientes. 78% da energia é perdida, nomeadamente no processo de eletrólise, enquanto que nos veículos elétricos, é usada 73% da energia total. Para além disso, os motores dos veículos com células, ocupam (ou roubam) bem mais espaço do que as alternativas.
É por isso que a BMW quer inovar o design da área de depósito, tornando os seus futuros carros a hidrogénio, mais “leves”. Ao mesmo tempo Juergen Guldner, avança que em 2035, os automóveis movidos a hidrogénio, terão certamente valores similares aos elétricos.
Contudo, não podemos esquecer o essencial: a real produção, custos e benefícios da operação de uma fábrica de hidrogénio.
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