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Grupo Costa testa uso de biocombustíveis em navios cruzeiro

 

A “AIDAprima” tornou-se o primeiro navio de cruzeiro de grande escala a ser abastecido com uma mistura de biocombustível marinho, produzido com matérias-primas 100% sustentáveis, como óleo de cozinha reciclado e óleo gás marinho durante as escalas em Roterdão.

Pouco tempo após anunciar a criação de um departamento dedicado à descarbonização, o Grupo Costa, principal operador europeu de cruzeiros com as suas duas empresas Costa Cruises e AIDA Cruises, e membro da Carnival Corporation & plc, deu um passo importante na sua estratégia de descarbonização ao anunciar que vai testar a utilização de biocombustíveis a bordo de um dos navios da AIDA Cruises.

No âmbito dos seus esforços de redução de emissões de CO2, a AIDAprima tornou-se o primeiro navio de cruzeiro de grande escala a ser abastecido com uma mistura de biocombustível marinho, produzido com matérias-primas 100% sustentáveis, como óleo de cozinha reciclado e óleo gás marinho (MGO) durante as escalas em Roterdão. O parceiro de cooperação é a GoodFuels, empresa holandesa pioneira em biocombustíveis, com a qual o Grupo Costa vai desenvolver uma parceria a longo prazo. O AIDAprima encontra-se atualmente a navegar, realizando viagens de sete dias para as cidades da Europa Ocidental e para a Noruega de/para Hamburgo.

O atual projeto representa um marco importante na estratégia de descarbonização do Grupo Costa, que inclui testes a tecnologias e processos para melhorar a eficiência da frota existente. 

O sucesso da utilização dos biocombustíveis irá comprovar que a descarbonização gradual é possível mesmo em navios que já se encontram em funcionamento. Um pré-requisito importante para poder usar biocombustíveis, no entanto, é que se tornem amplamente disponíveis numa escala industrial e a preços comercializáveis.

Para além da utilização de biocombustíveis, o Grupo também vai incluir a instalação da primeira célula de combustível a bordo do AIDAnova e o comissionamento do que é atualmente o maior sistema de armazenamento de baterias em navios de cruzeiro com capacidade de dez megawatts-hora a bordo do AIDAprima. Além disso, o Grupo Costa está a concentrar-se na expansão e aumento da utilização de energia em terra nos portos onde a infraestrutura já está disponível.

O Grupo já tinha testado a utilização de biocombustíveis regenerados em motores a diesel marinho em conjunto com parceiros de investigação da Universidade de Rostock. Agora, o primeiro lançamento ocorreu em operações regulares de navios.

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