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Governo Português aposta no Mar. A Bioeconomia Azul acelera projetos na Energia.

A estratégia não é nova, mas torna-se agora fundamental. O Governo Português aposta no Mar, e parte da energia do futuro, poderá depender do oceano.

O Mar, sempre o Mar. E é nele que se encontra atualmente parte da solução aos problemas atuais. O governo Português aposta no Mar. E a agenda para a economia azul, abrange várias áreas. Desde a económica, à social, passado pela política, mas principalmente energética.

Nas palavras de José Maria Costa, secretário de Estado do Mar, “O país está empenhado na transição energética e o governo pretende prosseguir as apostas nas energias renováveis oceânicas e apoiar projetos, reforçando desta forma o clima e o oceano”.

Na cerimónia de entrega do Prémio Mar Sustentável, ficou bem assente que a economia azul responderá ao desafio da descarbonização, alavancando vários projetos, tanto de pesquisa, como de I&D.

Ao mesmo tempo, será necessário haver um empenho geral para que também o transporte marítimo possa mudar. Muitas são já as empresas que consideram a integração de combustíveis de baixo carbono nas frotas marítimas. O “greenshipping” torna-se desta forma num objetivo comum, e a curto prazo.

Imagem-mapa com as zonas económicas exclusivas de Portugal (marítimo). O governo português aposta no Mar, como fonte de recursos e de energia.

A Energia que vem do Mar

Hoje, as notícias dedicam-se ao potencial das eólicas offshore, dentro dos vários caminhos de energia renovável. Contudo, não se devem esquecer os novos projetos que estão a ser desenvolvidos, pensando na produção de hidrogénio ou metanol, por exemplo, a partir da água oceânica.

A aposta no Mar deverá, então, ter em conta todo um grupo dinâmico entre indústrias já desenvolvidas e com cartas dadas no mercado. Simultaneamente o governo nacional terá de contribuir para a sua creditação internacional, de forma a tornar esta rede azul, num “major player”.

José Maria Costa tem previstas estas condições, mas ainda existem entraves à sua concretização. Por agora, pretende-se um grupo de trabalho para implementação de um centro internacional de biotecnologia azul.  Neste hub, estarão incluídas as indústrias têxtil e farmacêutica, mas também a área dos biomateriais e biocombustíveis. Estes últimos, sabem-se, essenciais para atingir respostas adequadas às metas ambientais propostas.

O governo Português aposta no Mar, mas terá de ser uma aposta inclusiva e justa para todos.

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