100 dólares por tonelada, é quanto a Google irá gastar pela captura direta de ar, para remoção de carbono.
A Google captura CO2, num novo acordo histórico. Serão 100 mil toneladas, a 100 dólares cada uma.
Isto através de um novo contrato que permite à norte-americana comprar créditos de remoção de carbono.
A parceria com a Holocene permite desta forma viabilizar a técnica usada. DAC ou em português, Captura Direta de Ar, é um método que extrai o CO2 diretamente da atmosfera. Posteriormente o gás ou é usado ou armazenado no solo.
Contudo, embora a tecnologia usada, por captura direta de ar, seja vista como promissora, ainda apresenta limitações e preços elevados. A Google explica que os preços acordados resultam da combinação de sistemas líquidos e sólidos, que auxiliam na redução dos custos.
“Estamos empenhados em fazer a nossa parte para descarbonizar a economia global e atingir o nosso objetivo de zero emissões líquidas em todas as nossas operações” afirma Randy Spock, responsável pelos Créditos e Remoções de Carbono da Google.
Google captura CO2 via DAC, mas ainda com limitações
Apesar da tecnologia estar a ser empregue, ainda apresenta limitações. Os preços, na generalidade, são elevados, o que leva empresas a não optarem por esta solução.
Por outro lado, a Google acredita que esta parceria com a Holocene, possa ter efeitos positivos.
“Embora a tecnologia da Holocene ainda se encontre nas fases iniciais de desenvolvimento, tem potencial para reduzir significativamente os custos ao longo do tempo” explica Spock, acrescentando “conseguir um DAC de baixo custo a uma pequena escala é um primeiro passo para dar ao mercado de remoção de carbono a confiança de que é possível atingir milhões, e mesmo milhares de milhões, de toneladas por ano”.
Além disso, a Google fornecerá apoio financeiro inicial, assumindo simultaneamente um compromisso a longo prazo de aceitar créditos das instalações de baixo custo da Holocene, cuja entrega está prevista para o início da década de 2030.
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