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Galp estuda investimento de hidrogénio, para segunda fase do programa de descarbonização em Sines

 

O projeto, avaliado em 500 milhões de euros, com 500 MW de capacidade de eletrólise, é agora analisado para tomadas de decisão em 2026.

No âmbito da 2ª fase do programa de descarbonização da refinaria de Sines, a Galp estuda investimento de hidrogénio. O projeto, valorizado em 500 milhões de euros, é a resposta da empresa em transformar hidrogénio cinza para verde. Ou seja, H2 apenas produzido com base em energias renováveis.  

Embora a decisão final só esteja prevista para 2026, os estudos já estão em marcha. Por outro lado, a petrolífera nacional, também está empenhada na produção de combustíveis avançados em parceria com a Mitsui. O objetivo é gerar HVO e SAF, através de resíduos usados, num investimento de 400 milhões de euros.

Fotografia aérea da zona industrial da refinaria de Sines, onde a Galp estuda investimento de hidrogénio

Galp estuda investimento de hidrogénio, mas ainda com primeira fase em processo

Relembrando que a Galp foi uma das vencedoras do Banco de Hidrogénio, leilão da Comissão Europeia, a energética ainda tem pela frente desafios.

A primeira fase do plano de descarbonização em Sines, terá um custo de 250 milhões de euros e está ainda em desenvolvimento. Com 100 MW de capacidade por via de eletrólise, serão produzidas 15 mil toneladas de H2 por ano.

Com estes valores, a companhia pretende substituir 20% do consumo atual de H2 cinzento por verde. Em resultado, permitirá uma redução de 110 mil toneladas de emissões poluentes por ano.

Contudo, Sérgio Goulart Machado, diretor da área de hidrogénio da Galp, explica que “O objetivo é substituir o hidrogénio cinzento pelo hidrogénio verde. Estamos a dar os passos todos, estamos a entrar em basic engineering, estes processos têm vários passos.”, não descartando que “Estamos a trabalhar com um objetivo de [FID] até ao final de 2025, mas não há nenhuma garantia; 2025 é um prazo ambicioso, não é um compromisso, é um desejo…”.

Ou seja, a fase dois só arrancará se houver viabilidade do projeto. Até lá, muito trabalho terá de se fazer.

 

 

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