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Galp arranca em Sines com os projetos de produção em hidrogénio
É a notícia mais esperada. Galp arranca com projetos em Sines, após luz verde e decisão final de investimento. A construção da fábrica de hidrogénio, ao qual se juntam HVO e SAF (para a aviação), terá o apoio da Mitsui.
Com decisão final sobre o investimento, a Galp irá finalmente avançar com o desenvolvimento de dois dos seus maiores projetos visando a descarbonização da indústria. Em parceria com a Mitsui, numa proporção que dá primazia à empresa portuguesa com 75% de esforço, o empreendimento tem um total de 650 milhões de euros.
Já a produção prevista, rondará as 270 mil toneladas de biocombustíveis, resultando em HVO e em SAF, composto exclusivo para abastecer a aviação. Os dois produtos serão obtidos por dia de resíduos usados, e possibilitam a redução de cerca 800 mil toneladas por ano de gases com efeito de estufa (GEE) – por comparação com a utilização atual de combustíveis tradicionais.
O apoio da Mitsui, além do conhecimento tecnologia, irá incidir no fornecimento de matéria-prima, um dos fatores mais complicados de gerir, no âmbito de desenvolvimento “verde” no nosso país.
Para Paula Amorim, Chairman da Galp, “Estes dois projetos, colocam a Galp na vanguarda do desenvolvimento de soluções de baixo carbono imprescindíveis para assegurar a transição energética.”
Em comunicado acrescenta ainda que “ (estas) decisões de investimento foram tomadas na expetativa de que a evolução do enquadramento fiscal e regulatório em Portugal não prejudique o sucesso destes projetos de grande dimensão (…)”, o que também tem sido debatido por muitos investidores. É necessária uma revisão à legislação atual, em prol dos investimentos que possam trazer aporte benéfico em energias de baixo carbono para Portugal.
Galp arranca em Sines, com duas unidades de fabrico
Enquanto a unidade de produção de biocombustível avançado terá uma capacidade para 270 mil toneladas por ano, o hidrogénio verde conta com uma instalação de 100MW de eletrolisadores para a sua geração.
Será na unidade de biocombustíveis onde se irá fabricar HVO e SAF.
Já a unidade de produção de hidrogénio verde, pretende substituir o consumo atual de hidrogénio cinzento em 20%. Este projeto pode representar também uma redução de 110 mil toneladas de GEE por ano. Os eletrolisadores serão alimentados a eletricidade renovável e a água utilizada terá origem industrial e será totalmente reciclada.
Dois projetos que poderão marcar o início da transição para a Galp.
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