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Futuro híbrido na mobilidade, é o foco das principais marcas de automóveis, que sabem entender a transição energética.

 

 

Marcas e construtores automóveis não duvidam que o futuro passa pela eletrificação. Além das baterias, células de combustível de baixo carbono, ou, no caso, hidrogénio, terão de entrar no jogo da mobilidade acessível

Novas tecnologias, sem dúvida que são necessárias. Mas o futuro híbrido na mobilidade, terá de passar por uma nova forma de ver a energia. De células de combustível, ao recurso a hidrogénio, passando, eventualmente, por combustíveis de baixo carbono, todos terão um papel na revolução na mobilidade.

Por outro lado, nenhum fabricante coloca em causa a eletrificação automóvel, mas o que será que acontece se houver uma sobrecarga de rede? E estarão os países preparados para tal? A Alemanha já avisou que, em caso de stress energético, colocará o abastecimento dos elétricos em stand-by. Ou seja, a segurança energética está tão posta em causa, neste caso, como está no que toca à procura ou escassez de matérias-primas.

Assim, passa sem dúvida, por uma forma de repensar como usamos os nossos recursos, bem como podemos reutilizar, reaproveitar e aumentar o ciclo de vida útil dos produtos.

Na medida em que todas as fontes de energia são precisas para descarbonizar a mobilidade futura, cumprindo metas de 2050, bem como acompanhar as mudanças em 2035, o hidrogénio apresenta-se como a melhor resposta.

 

Imagem colorida de fabrico de automóveis híbridos. O futuro híbrido na mobilidade é essencial para a sobrevivência das marcas, e pela mudança energética.

Oxigénio, luz solar, emissões nulas de carbono. Uma energia mais limpa no futuro híbrido.

Embora também se tenha o particular cuidado de entender que para o fabrico de hidrogénio, seria necessário recorrer a água, este recurso estará salvaguardado. A ser usada, a água passará por origem marinha, não contribuindo para ainda maior escassez hídrica.

Contudo, pese o hidrogénio apresentar emissões nulas de carbono para a atmosfera, os fabricantes ainda vêm alguns problemas a serem driblados. Nomeadamente o preço de fabrico, as infraestruturas necessárias, mas também o transporte e a segurança necessária a este elemento.

Por outro lado, as vantagens são evidentes. Rapidez de abastecimento, maior autonomia face aos elétricos e não haver uma necessidade de eletrificar as diferentes linhas de transporte.

Aliás, é verificado que as células de hidrogénio são bastante eficientes em veículos pesados terrestres. Mas importa considerar também o transporte marítimo e aéreo. E já são já vários os exemplos de utilização de hidrogénio no sistema de transporte de carga e transporte públicos, nomeadamente na China.

“O facto é que há construtores que mantêm o segmento de hidrogénio (…) O investimento nesta tecnologia continua a ser importante e os seus defensores insistem que pode ser a melhor forma de garantir a meta de descarbonizar os transportes rodoviários até 2050.”

A exemplo, a BMW, a TOYOTA e a HYUNDAI, são apenas 3 das marcas que maior investimento têm feito nesta tecnologia. E embora os elétricos estejam, por agora, a ganhar terreno, ainda muito poderá acontecer. Primeiramente, haver projetos, realmente implementados, e que deem resposta às necessidades reais da indústria.

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