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Fórmula 1 a caminho de fornecer combustíveis 100% sustentáveis ​​para 2026

 

Até 2030, prevê-se que haverá cerca de dois bilhões de carros nas estradas, e apenas 8% desses veículos serão elétricos a bateria (BEVS). Isso significa que outras soluções são necessárias para reduzir as emissões de carbono.

Como parte dos planos da F1, de ser “Net Zero Carbon até 2030”, este desporto é pioneiro num combustível 100% sustentável ‘drop-in’, que pode, não só ser usado em carros de F1 a partir de 2026, mas, crucialmente, também poderá  ser utilizado pela maioria dos carros de estrada em todo o mundo.
O diretor técnico da F1, Pat Symonds, que lidera a equipa focada na criação deste combustível revolucionário, refere que passou meses em pesquisas para criar um produto da melhor qualidade para 2026.
“Tem sido um desafio fascinante.  Na altura em que eu estava a falar com as pessoas sobre isso, ninguém sabia do que é que eu estava a falar e, para ser honesto, não tenho certeza se eu, realmente, também sabia, então fiz muita pesquisa sobre isso. Trabalhámos em estreita colaboração com a FIA, que tem alguns especialistas, muito bons, em combustíveis, e tivemos muita ajuda do nosso parceiro ARAMCO.” diz Symonds

A revolução do combustível já começou, com a nova geração de carros da F1 que rodam com o combustível ‘E10’ – uma mistura de 90% de combustível e 10% de etanol renovável – este ano.
“Os 10% de etanol que estamos a colocar agora são totalmente sustentáveis”, diz Symonds. “Existem muitos tipos diferentes de etanol, que variam em qualidade, mas este é um verdadeiro etanol verde – totalmente sustentável.”
O combustível que a F1 usará em pouco mais de três anos será único e criado em laboratório.
“Os combustíveis E oferecem uma oportunidade tão maravilhosa”, diz Ross Brawn – Diretor Administrativo da F1, Motorsports. “Estamos a trabalhar num combustível E,  onde o círculo de carbono é completamente neutro, então o carbono utilizado para produzir esse combustível é a mesma quantidade de carbono emitida pelo motor de combustão interna. Isso significa que os motores não adicionam nada ao dióxido de carbono na atmosfera.”

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